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5 fatos para hoje: início da vacinação nacional; Trump ataca Huawei

A ação contra a Huawei provavelmente será a última do governo do presidente republicano Donald Trump.

Pazuello
Pazuello, em evento em Brasília 7/1/ 2021 REUTERS/Adriano Machado

1 – Trump ataca a Huawei e seus fornecedores uma última vez

O governo Trump notificou na última semana alguns fornecedores da Huawei da revogação de suas licenças para vender à gigante chinesa de tecnologia e pretende rejeitar vários outros pedidos de fornecimento à produtora de equipamentos de telecomunicações, disseram pessoas com conhecimento do assunto à “Reuters”.

A ação contra a Huawei – provavelmente a última do governo do presidente republicano Donald Trump – segue uma série de tentativas de enfraquecer a maior empresa de equipamentos de telecomunicações do mundo, que, segundo o governo, é uma ameaça à segurança nacional e interesses de política externa dos EUA.

As notificações chegam em meio a uma leva de ações dos EUA contra a China nos últimos dias do governo Trump. O democrata Joe Biden será empossado como presidente na quarta-feira.

2 – Vacinação nacional contra Covid-19 começa às 17h desta 2ª, diz Pazuello

A vacinação nacional contra a Covid-19 começará às 17h desta segunda-feira em todos os Estados após a distribuição de doses da CoronaVac, vacina do laboratório chinês Sinovac, que deverá ser concluída nesta tarde, disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Em pronunciamento ao lado de governadores no galpão logístico do Ministério da Saúde no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, Pazuello alertou que o início da vacinação nacional não desobriga a população de continuar a se prevenir da doença, com o uso de máscaras e o distanciamento social, medidas criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro.

Na véspera, a vacinação começou no Brasil com os profissionais de saúde do Hospital das Clínicas, em São Paulo, com a presença do governador paulista, João Doria (PSDB), desafeto político de Bolsonaro e provável adversário dele nas eleições presidenciais de 2022.

3 – País perdeu em média 17 fábricas por dia nos últimos seis anos

Na semana passada, o anúncio da decisão da Ford de fechar suas fábricas no Brasil após 100 anos evidenciou o processo de desindustrialização em curso no País, agravado nos últimos tempos. Há seis anos consecutivos, desde a recessão iniciada em 2014, o Brasil vê o número de indústrias no território nacional cair. No ano passado, 5,5 mil fábricas encerraram suas atividades. Ao todo, entre 2015 e 2020, foram extintas 36,6 mil. Isso equivale a quase 17 estabelecimentos industriais exterminados por dia. Os números são de um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) feito com exclusividade para o “Estadão/Broadcast”.

Segundo a série histórica iniciada em 2002, até 2014 o número de fábricas crescia, mesmo com a indústria de transformação perdendo relevância na economia diante do avanço dos outros setores. Há seis anos, o País tinha 384,7 mil estabelecimentos industriais. Mas, no fim do ano passado, a estimativa era de que o número tinha caído para 348,1 mil. Pouco antes do anúncio da Ford, outras multinacionais já haviam comunicado que fechariam suas fábricas no Brasil, caso da Sony e da Mercedes-Benz, que encerrou a produção de automóveis.

4 – PIB da China cresce 2,3% em 2020

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a economia chinesa cresceu 2,3% em 2020 sobre o ano anterior, anunciou o Escritório Nacional de Estatísticas do país nesta segunda-feira, 18 (pelo horário local). No quarto trimestre do ano, o crescimento foi de 6,5% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado veio acima da mediana das projeções coletadas pelo jornal The Wall Street Journal junto a economistas, de alta de 6,0%.

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O indicador também aponta para uma aceleração da atividade econômica no país, já que, no trimestre anterior, o crescimento do PIB foi de 4,9% na comparação anual. O crescimento em relação ao trimestre anterior foi de 2,6%.

5 – FGV: IPC-S desacelera a 0,52% na 2ª quadrissemana de janeiro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de janeiro desacelerou a 0,52%, de 0,79% na quadrissemana anterior, informou nesta segunda-feira, 18, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando a nova divulgação, o IPC-S acumulou alta de 5,10% nos últimos 12 meses.

Três das oito categorias que compõem o indicador apresentaram decréscimo na taxa de variação. A mais relevante delas veio de Habitação (1,97% para 0,74%), sob influência do item tarifa de eletricidade residencial (7,16% para 2,0%). Também houve desaceleração em Vestuário (0,90% para 0,87%), influenciado por acessórios do vestuário (0,75% para 0,53%) e Transportes, puxado por tarifa de táxi (5,66% para 0,16%).

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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