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5 fatos para hoje: Lira e Pacheco eleitos no Congresso; ‘fracasso’ em greve

Com o controle da pauta nas duas casas legislativas, governo espera destravar agenda de reformas.

Arthur Lira
Deputado Arthur Lira comemora eleição para presidente da Câmara 01/02/2021 REUTERS/Adriano Machado

1 – Apoiados por Bolsonaro, Lira e Pacheco vencem com folga

O candidato apoiado pelo governo, Arthur Lira (PP-AL), foi eleito com larga vantagem em primeiro turno para a presidência da Câmara, dando fôlego ao governo para tocar sua pauta prioritária e ainda alguma garantia diante dos cerca de 60 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.

Ao assumir, Lira defendeu uma pauta emergencial, atenção à responsabilidade fiscal e à questão social.

“Irei propor ao novo presidente do Senado uma ideia geral que chamo de ‘Pauta Emergencial’, para encaminharmos os temas urgentes que exigem decisões imediatas”, disse, assim que foi eleito, de pé, ao lado da cadeira já vazia do presidente da Câmara.

O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prometeu um esforço para conduzir pautas de interesse do Poder Executivo, mas ressalvou que exigirá uma atuação independente e que também buscará um diálogo com as demais instituições.

2 – Investidores de varejo agora buscam a prata, enquanto febre da GameStop se acalma

prata superou US$ 30 a onça pela primeira vez desde 2013 nesta segunda-feira, com um exército de investidores de varejo invadindo o setor de metais, mudando o foco da missão “Gamestonk” e desencadeando temores de uma queda de vários ativos nos mercados globais.

Enquanto os traders voltavam as atenções para a prata – um mercado maior e mais líquido do que o de ações individuais – as ações da varejista de videogames GameStop caíram 4%, após fechar a sexta-feira a US$ 325.

Mas o movimento é relativamente pequeno se comparado com as oscilações múltiplas da semana passada, quando pequenos investidores se organizavam em fóruns online e negociaram em corretoras sem taxas como a Robinhood, sobrecarregaram vários fundos de hedge poderosos com perdas em suas posições de short.

3 – Pressão de operadoras fez Anatel adiar decisão sobre edital do 5G

A pressão de operadoras de telefonia por mudanças na portaria com diretrizes para o leilão das bandas da tecnologia 5G levou a um pedido de vista do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo Euler de Morais, adiando a aprovação do edital para o leilão para 24 de fevereiro.

Carlos Baigorri, que havia entregue o documento inicial, fez mudanças no final de semana para incluir pontos com diretrizes do governo para o leilão e que terão que ser cumpridas pelas operadoras. No entanto, o escopo das contrapartidas previstas na portaria foi além do considerado viável pelas operadoras, que pressionam por alterações no texto.

LEIA MAIS: Entenda a disputa pelo 5G: na inovação, nos negócios e na geopolítica

4 – Governo vê ‘fracasso’ em greve de caminhoneiros

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que o governo pretende seguir adiante com uma agenda voltada aos caminhoneiros, independentemente de a greve marcada para esta segunda-feira (1), ter “fracassado”.

Balanço do ministério e da Polícia Rodoviária Federal indicaram baixa adesão ao movimento, organizado por lideranças dos caminhoneiros autônomos para defender a redução no PIS/Cofins sobre o óleo diesel e o aumento e cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, estabelecido em 2018 após a paralisação de 11 dias, entre outros itens. Balanço divulgado às 17 horas mostrava fluxo livre de veículos em rodovias federais concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

“A greve fracassou e fez água. Conversamos muito com os caminheiros e, desde o início, a gente já dizia que essa greve não ia voar. As poucas coisas que aconteceram, como queimada de pneus e paralisação em São Paulo, não têm relação com os caminhoneiros. Agora, não é porque a greve não prosperou que vamos abandonar a agenda, mas precisamos estudar”, disse o ministro ao “Estadão”.

5 – Ao lado de Bolsonaro, Fux desmente de novo que STF proibiu governo federal de agir em pandemia

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, aproveitou a abertura do ano do Judiciário para reforçar que a corte nunca retirou do governo federal o poder de agir contra a pandemia de Covid-19, mas delegou a ação a todos os níveis de governo.

Desde a decisão do STF, em abril de 2020, Bolsonaro passou a dizer que foi impedido de agir, em uma tentativa de se esquivar dos resultados ruins da gestão da crise no país, onde mais de 224 mil pessoas morreram em decorrência da doença.

“No auge da conjuntura crítica o STF, em sua feição colegiada, operou escolhas corretas e prudentes para preservação da Constituição e da democracia, impondo responsabilidade da tutela da saúde e da sociedade a todos os entes federativos, em prol da proteção de todo cidadão brasileiro”, disse Fux.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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