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5 fatos para hoje: Parler retorna à App Store; Invest Tech pede IPO

O aplicativo, popular entre apoiadores de Trump, estava fora da loja da Apple desde o ataque ao Capitólio.

28/03/2018. REUTERS/Dado Ruvic

1- Parler retorna à loja de aplicativos da Apple e nomeia novo presidente

Parler, um aplicativo de mídia social popular entre os apoiadores de Donald Trump e do ataque ao Congresso dos Estados Unidos que terminou com cinco mortos no início deste ano, voltou nesta segunda-feira à loja de aplicativos da Apple.

O aplicativo estava fora da App Store desde o ataque ao Capitólio, no início de janeiro.

A rede social também nomeou George Farmer, diretor de operações da empresa desde março, como seu novo presidente-executivo, e disse que o presidente interino Mark Meckler deixará a companhia.

A Apple tinha afirmado no mês passado que readmitiria o Parler na App Store após a rede social propor atualizações de seu aplicativo e das políticas de moderação de conteúdo.

“Toda a equipe do Parler trabalhou duro para resolver as preocupações da Apple sem comprometer nossa missão principal”, disse Meckler em comunicado.

O Washington Post afirmou que a diretora de políticas do Parler, Amy Peikoff, comparou a versão iOS do aplicativo a um “Parler leve” ou “Parler PG” (sigla em inglês usada para classificar conteúdo como filmes de acordo com a faixa etária).

O jornal também relatou que o app ainda está pressionando a Apple para permitir que os usuários consigam ver discursos de ódio por trás de uma etiqueta de advertência.

2- Investidor em empresas de tecnologia Invest Tech pede registro para IPO

A gestora de ativos de empresas de tecnologia Invest Tech pediu na segunda-feira registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para fazer uma oferta inicial de ações (IPO).

Na operação, que será coordenada por Citi e Bradesco BBI, a empresa pretende captar recursos para fazer aportes em empresas investidas, fazer aquisições estratégicas e reforçar o caixa.

Criada em 2004, a Invest Tech tem como sócios ex-executivos de grandes bancos e de empresas de telecomunicações, incluindo Santiago Valbuena, ex-presidente da Telefónica para a América Latina.

Entre suas investidas estão a plataforma de serviços financeiros Acesso, as prestadoras de serviços de softwares Ahgora Quality e Sky.One, além da produtora de softwares para construção civil E-construmarket.

3- Reforma administrativa avança em comissão da Câmara

Mesmo com resistência da oposição, a reforma administrativa avançou nesta segunda-feira, 17, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O relator, deputado Darci de Matos (PSD-SC), leu seu parecer pela constitucionalidade e barrou a possibilidade de extinção de autarquias por decreto. Ele também liberou ocupantes de cargos típicos do Estado a terem outras atividades remuneradas, como serem sócios de empreendimentos.

Após a leitura, foi feito um pedido de vista e o texto deve ser votado a partir de quinta-feira (20). Caso seja aprovado, seguirá para uma comissão especial que deve ser presidida pelo deputado Fernando Monteiro (PP-PE) e ter relatoria de Arthur Maia (DEM-BA).

Nessa fase, a Câmara poderá alterar o mérito da proposta, antes de ela chegar ao plenário, onde precisará ser aprovada em dois turnos.

Matos defendeu que as carreiras típicas de Estado, como auditores fiscais e policiais, poderão receber tratamento diferenciado na próxima fase da tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Ele avaliava a possibilidade de fixar uma regra diferente para essas carreiras em substituição ao chamado vínculo de experiência, período em que o servidor concursado tem que passar antes de assumir efetivamente o cargo e garantir a estabilidade.

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), quer dar celeridade à tramitação e pretende instalar a Comissão Especial, próximo passo após à CCJ, já na sequência. O texto chegou ao Congresso no início de setembro do ano passado, depois de ficar engavetado por meses no Palácio do Planalto.

4- Comissão do Ministério da Saúde contraindica cloroquina para pacientes com covid

 A comissão do Ministério da Saúde responsável por assessorar a pasta no processo de incorporação e exclusão de medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) contraindicou o uso da cloroquina, da hidroxicloroquina e da azitromicina no tratamento de pacientes hospitalizados com covid-19.

A orientação dada pelo órgão vai na contramão da defesa enfática que o presidente Jair Bolsonaro faz do uso dos medicamentos sem comprovação de eficácia do chamado “kit Covid” para tratar a doença.

Não há evidência de benefício seja no seu uso de forma isolada ou em associação com outros medicamentos”, disse relatório técnico da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

O documento destacou ainda que a cloroquina e a hidroxicloroquina não devem ser utilizadas, independentemente da via de administração: oral, inalatória ou outras.

O relatório abre a exceção para que pacientes que usam esses dois medicamentos devido a outras condições de saúde, como doenças reumatológicas e malária, mantenham-nas caso contraiam a Covid-19.

Por sua vez, a utilização da azitromicina pode ser feita na presença ou suspeita de infecção bacteriana, de acordo com orientações do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar local e/ou protocolos institucionais de uso de antimicrobianos.

O relatório Conitec, de 101 páginas, servirá de base para uma decisão final do Ministério da Saúde sobre o uso dessas medicações para o tratamento de Covid-19.

A compra e a distribuição da cloroquina e de outros medicamentos estão no cerne da investigação da CPI da Covid-19 e de apurações que envolvem o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Ele foi convocado a depor nesta quarta na CPI.

5- Ex-diretor da Petrobras assume presidência do IBP

O engenheiro Eberaldo de Almeida Neto vai assumir a presidência do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Ex-funcionário da Petrobras, onde trabalhou por mais de 30 anos, o executivo teve o nome aprovado pelo Conselho de Administração da entidade nesta segunda-feira, 17. Seu mandato terá duração de dois anos e começará no próximo mês.

“O executivo assume a entidade diante dos desafios da abertura dos mercados de refino e gás natural e do cenário global de incertezas no segmento de exploração e produção, reflexo da crise provocada pela pandemia”, afirma o IBP, em nota.

Na agenda de reivindicações da entidade, estão ainda avanços regulatórios nas áreas de downstream, E&P e gás natural, e o novo posicionamento da indústria de óleo e gás frente à transição para uma economia de baixo carbono, alinhado com as metas do Acordo de Paris, além da inserção cada vez maior do IBP e de suas associadas nos temas de meio ambiente, social e governança (ESG, na sigla em inglês).

Na Petrobras, Almeida Neto ocupou cargos de liderança como gerente e diretor, com destaque para sua atuação na área de E&P, onde chegou a gerente geral da Unidade de Operações Rio (UO-Rio), responsável pelos campos de águas profundas na Bacia de Campos. Em 2016, assumiu a gerência executiva de Suprimento de Bens e Serviços, responsável por todas as contratações da empresa. Seu último cargo na companhia foi o de diretor executivo de Assuntos Corporativos, função que exerceu até maio de 2020.

Ele substituirá Clarissa Lins, que comandou o IBP por quase dois anos e que deixou a presidência no último dia 31 de março.

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