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5 fatos para hoje: reorganização societária do Itaú; IPC-S desacelera queda

Conselho de administração do Itaú aprovou uma reorganização societária que envolve a cisão parcial do Banco Itaucard e a incorporação da parcela cindida pela companhia.

Homem passa em frente a agência do Itaú Unibanco
Homem passa em frente a agência do Itaú Unibanco, no Rio de Janeiro. 6/9/2017. REUTERS/Pilar Olivares

1 – Itaú assumirá operação de cartões e de financiamento de veículos do Itaucard

O Itaú Unibanco (ITUB3, ITUB4) informou nesta quarta-feira (31) que seu conselho de administração aprovou uma reorganização societária que envolve a cisão parcial do Banco Itaucard e a incorporação da parcela cindida pela companhia.

Na prática, o Itaú assumirá algumas atividades do Itaucard, como emissão e administração de cartões de crédito, gestão de arranjos de pagamento e programas de fidelidade, além de financiamento de veículos, máquinas e equipamentos e as atividades ligadas ao setor de mobilidade.

“A atividade de oferta e manutenção de contas de pagamento, as aplicações financeiras, os títulos e valores mobiliários, incluindo derivativos, dentre alguns outros créditos e bens, permanecerão no Itaucard”, afirmou o Itaú no comunicado.

2 – Neoenergia assina memorando para projetos de hidrogênio verde e eólica offshore no RS

A Neoenergia (NEOE3) assinou nesta quarta-feira (31) um memorando de entendimento com o governo do Rio Grande do Sul para o desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde e geração de energia eólica offshore, informou a companhia em comunicado.

O compromisso foi firmado durante a feira agrícola Expointer, na cidade de Esteio (RS).

Com vigência de três anos, o acordo prevê a cooperação na realização dos estudos para fomento às duas tecnologias de energia limpa considerando a relevância portuária e o potencial eólico do Estado.

A companhia de energia está desenvolvendo estudos para a geração eólica em alto-mar no litoral gaúcho, o parque Águas Claras.

Em relação ao hidrogênio verde, a parceria prevê desenvolvimento de projeto piloto de produção, além de análise de oportunidades no Porto de Rio Grande.

Antes do novo acordo com o governo gaúcho, a Neoenergia já havia assinado memorandos de entendimento com os governos de Pernambuco, do Ceará e do Rio Grande do Norte para o desenvolvimento de hidrogênio verde.

3 – IPC-S desacelera queda para 0,57% em agosto, diz FGV

Supermercado no Rio de Janeiro. REUTERS/Pilar Olivares

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a queda a 0,57% em agosto, depois de cair 1,19% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

Com isso, o índice passou a acumular avanço de 6,62% nos 12 meses até agosto, de uma alta de 8% em julho.

Os dados da FGV mostram que, no mês, o grupo Educação, Leitura e Recreação passo a subir 0,46%, deixando para trás a queda acentuada de 4,06% vista em julho. Nessa classe de despesa, o item de destaque foi a passagem aérea, que subiu 2,07% em agosto.

O grupo Transportes registrou desaceleração da baixa a 3,56% no mês passado, de 4,81% antes. De forma semelhante, os preços de Habitação moderaram sua queda para 0,09% em agosto, contra recuo de 0,70% em julho. A FGV destacou arrefecimento dos recuos dos itens gasolina e tarifa de eletricidade residencial no período.

Por outro lado, houve alívio no grupo Alimentação em agosto, uma vez que desacelerou sua alta para 0,07%, de 1,34% no mês anterior.

4 – Colnago: marco legal não permite usar receita de privatização para pagar Auxílio

O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, disse que a atual legislação não permite utilizar receitas advindas de privatização para o pagamento do Auxílio Brasil. Nesta terça-feira, 30, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu usar recursos de vendas de estatais para bancar o Auxílio Brasil de R$ 600 a partir do ano que vem.

“No marco legal atual não poderia, receita de privatização é para abater divida pública. Uma eventual alteração no marco legal poderia permitir”, afirmou Colnago.

Ele ressaltou que, para manter o auxílio em R$ 600 no ano que vem, como promete Bolsonaro e os principais candidatos à presidência, será necessário mudar a lei, já que o benefício não cabe hoje no teto de gastos. “Uma alteração no marco legal terá que ser feita, o Auxílio Brasil e o teto de gastos precisam conversar. Uma fonte de receita será criada e será necessária uma fonte para o Auxilio Brasil”, completou. “O presidente eleito precisa ter uma conversa com o Congresso”.

5 – Senado aprova jornada flexível para pais de crianças pequenas

O Senado aprovou nesta quarta-feira (31) a medida provisória (MP) que flexibiliza a jornada de trabalho para mães e pais que tenham filhos com até seis anos ou com deficiência (MP 1.116 de 2022). O texto agora irá para sanção do presidente da República.

A medida prevê que estes pais e mães terão prioridade para regime de tempo parcial, antecipação de férias e concessão de horários flexíveis de entrada e saída.

A MP também trata de equidade de gênero, ao determinar que mulheres recebam o mesmo salário que os homens que exerçam a mesma função na empresa. A medida prevê ainda apoio ao microcrédito para mulheres.

Se sancionado, o texto também amplia para 5 anos e 11 meses a idade máxima para a criança ter direito a auxílio-creche e procura fortalecer o sistema de qualificação de mulheres vítimas de violência doméstica. 

A versão aprovada do texto também prevê medidas de combate ao assédio sexual em empresas, o teletrabalho para mães e pais empregados em regime de tempo parcial, regime especial de compensação por banco de horas e incentivos a criação de creches pelo Sistema S e flexibilização do regime de férias.

*Com informações da Reuters, Estadão Conteúdo, Agência Brasil e Agência Senado

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