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Economia

5 fatos para saber hoje: BB, Caixa e Casa da Moeda estão fora das privatizações

Em live, o presidente rebateu especulações da imprensa de que o governo estaria adiando privatizações.

Jair Bolsonaro

1 – Bolsonaro diz que BB, Caixa e Casa da Moeda não serão privatizados em seu governo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Casa da Moeda não serão privatizados em seu governo. Durante sua tradicional live semanal, ele afirmou que não está “segurando privatizações” e que qualquer processo é “demorado”.

“Não justifica a mídia falar que estou segurando, que o governo está segurando as privatizações. Tem muita coisa que dá prejuízo, você tem que privatizar. Até se entregar de graça é vantajoso se está dando prejuízo. Também nós entendemos que tudo aquilo que a iniciativa privada pode fazer, a gente vai abrir mão disso aí, esse é o nosso pensamento.”

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O presidente afirmou que não interferiu ao retirar a Casa da Moeda do plano de privatizações do governo, que apenas exerceu um direito seu. Segundo ele, as funções da estatal, como a fabricação de passaportes e de papel moeda, são de “segurança nacional”.

“O pessoal fala em interferir. Exerci um direito meu, não é interferência, é um direito meu. Afinal de contas, se eu nomeio os ministros, no caso o Paulo Guedes dá posse aos presidentes de bancos estatais. A Casa da Moeda eu achei que não era o caso, tendo em vista informações que eu tive de outros países que a privatizaram e depois voltaram atrás.

2 – Guimarães diz que Caixa estuda reduzir mais os juros do cheque especial

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta quinta-feira (17) que os juros do cheque especial cobrados pelo banco podem ser reduzidos. Segundo ele, a atual taxa cobrada pela Caixa está em 1,8% ao mês e pode diminuir mais. Bolsonaro classificou a taxa como quase “inacreditável” e a comparou como sendo próxima a de “países de primeiro mundo”.

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais junto ao presidente, Guimarães também informou na próxima segunda-feira (21) a antecipação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) chegará a 60 milhões de pessoas, contando com os nascidos em dezembro.

3 – EUA: Trump diz que governo conversou com Walmart e Oracle sobre TikTok

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a repórteres nesta quinta-feira (17) que o governo conversou com as companhias americanas Oracle e Walmart sobre a negociação em torno das operações do TikTok no país.

“Eu acho que a Microsoft ainda está envolvida”, declarou, em referência às tratativas com a controladora do aplicativo, a chinesa ByteDance.

4 – Sem passageiros, empresas aéreas apostam no transporte de cargas

Enquanto a demanda de passageiros no mercado doméstico brasileiro recuou 89,9% entre abril e junho, a movimentação de carga por aviões teve uma queda mais branda, de 63%, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Apesar da redução no volume, algumas empresas conseguiram crescer na receita com carga e começam a pensar em produtos específicos para o segmento em uma tentativa de manter o ritmo de expansão no pós-crise.

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O descasamento entre faturamento e volume de mercadorias transportadas ocorreu devido a uma alta dos preços por causa da falta de voos. Da carga brasileira transportada por via aérea, 85% são armazenados na barriga das aeronaves que carregam também passageiros. Com as medidas de distanciamento social e a consequente redução da demanda por viagens, as companhias estacionaram suas frotas, e o número de aviões disponíveis para transportar carga despencou.

Maior empresa no transporte de cargas, o grupo Latam registrou queda de 15,7% no volume transportado no segundo trimestre, incluindo as unidades de negócios de outros países. Apenas no mercado doméstico brasileiro, a retração foi de 62%. Ainda assim, a receita do grupo no segmento cresceu 18,4%.

5 – Azul busca ampliar serviços com drone de entrega

Com o segmento de carga ganhando importância nos resultados da empresa, a Azul trabalha para ampliar seus serviços com o uso de drone e a adoção de caixas de retirada de encomendas.

“Somos bastante agressivos em relação ao prazo para estarmos com o drone pronto. Gostaria de ter um já na Black Friday (27 de novembro)“, afirma Izabel Reis, diretora da Azul Cargo.

O projeto de entrega de encomendas por drone é desenvolvido com a Speedbird Aero, uma startup de Franca, no interior de São Paulo, que está em processo de certificação para prestar o serviço.

A ideia é que a Speedbird forneça a tecnologia e a Azul, o trabalho de logística. “Já tínhamos tentado criar algo semelhante antes, mas o preço da parceria tornou inviável. Com a pandemia, as coisas mudaram“, acrescenta Izabel.

*Com Estadão Conteúdo

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