1 – PIB da zona do euro tem contração histórica de 12,1% no 2º tri, confirma Eurostat
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro encolheu 12,1% no segundo trimestre de 2020 ante os três meses anteriores em meio ao impacto da pandemia da covid-19, sofrendo a maior contração numa série histórica iniciada em 1995, de acordo com revisão divulgada nesta sexta-feira (14) pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB do bloco registrou um tombo de 15% entre abril e junho.
Os números vieram em linha com as expectativas de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal” e confirmaram estimativas iniciais publicadas no fim de julho.
2 – Guedes anuncia Diogo Mac Cord e Caio Andrade no lugar de Mattar e Uebel
O ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura da sua pasta, Diogo Mac Cord, para assumir a Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, deixada na última terça-feira (11) pelo empresário Salim Mattar. A informação é do próprio Ministério, em nota à imprensa.
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Já o indicado para substituir Paulo Uebel na Secretaria Especial de Desburocratização Gestão e Governo Digital é Caio Andrade, atual presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), conforme antecipou o “Estadão/Broadcast”.
Os pedidos de demissão de Salim e Uebel levaram o próprio ministro da Economia a reconhecer uma “debandada” da sua pasta. Segundo declarou Guedes, eles estavam insatisfeitos, respectivamente, com a dificuldade para avançar com privatizações de estatais e a reforma administrativa, cuja proposta nem sequer foi enviada pelo governo ao Congresso.
3 – Cyrela tem lucro líquido de R$ 68 milhões no 2º trimestre, queda de 40,4%
A Cyrela (CYRE3) registrou lucro líquido de R$ 68 milhões no segundo trimestre de 2020, uma queda de 40,4% em relação aos R$ 114 milhões de ganhos no mesmo período de 2019, mas 142,8% a mais que os R$ 28 milhões de janeiro a março. No semestre, a construtora lucrou R$ 96 milhões, recuo de 41%.
A Cyrela não divulga Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A margem líquida ficou em 8,1% entre abril e junho, ante 12,2% um ano antes e de 3,7% no primeiro trimestre.
A receita líquida da Cyrela no segundo trimestre foi de R$ 839 milhões, queda de 10,4% na comparação anual. Em três meses, as receitas cresceram 9,7%.
4 – B3 tem lucro líquido de R$ 891,8 milhões no 2º trimestre, alta de 36,2%
Em um dos períodos mais movimentados no mercado de capitais brasileiro, com juros praticamente zerados em termos reais, a B3 (B3SA3) apresentou um lucro líquido de R$ 891,8 milhões no segundo trimestre do ano, aumento de 36,2% em relação ao visto no mesmo intervalo do ano anterior. No entanto, em comparação com o primeiro trimestre do ano, houve uma queda de 13% – a companhia já havia alertado que o resultado naquele período havia sido fora da curva, dada a enorme volatilidade em março, por conta da pandemia do covid-19.
“Nos mercados de capitais e financeiro brasileiros, passamos por um momento inédito que combina volatilidade gerada pelas incertezas que acompanham a crise atual a um cenário de taxas de juros em patamares historicamente baixos. Tal dinâmica teve como efeito uma busca por parte dos investidores, principalmente os locais, por diversificação de seus portfólios além de títulos públicos, evidenciada pelo crescimento dos volumes negociados em nossos principais mercados de atuação. O vigor dessa demanda encorajou empresas a retomarem seus planos de captação de recursos, tanto no mercado de dívida quanto de ações, no qual vimos o pipeline de IPOs e follow-ons voltar a crescer“, destacou, no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro, o presidente da B3, Gilson Finkelsztain.
5 – JBS registra lucro líquido de R$ 3,379 bilhões no 2º trimestre, alta de 54,8%
A JBS (JBSS3), uma das maiores produtoras de carne do Brasil, encerrou o segundo trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 3,379 bilhões, ou R$ 1,27 por ação, valor 54,8% maior do que o lucro de 2,183 bilhões verificado no mesmo período de 2019, informou a empresa nesta quinta-feira (13). A receita líquida ficou em R$ 67,582 bilhões, aumento anual de 32,9%. Já o Ebtida ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 10,496 bilhões, alta de 105,9% ante o segundo trimestre do ano passado, com margem de 15,5%, contra 10% na mesma base comparativa.
A dívida líquida da companhia somou R$ 54,517 bilhões, 21,8% superior ao reportado em igual trimestre de 2019, em R$ 44,771 bilhões. Em dólares, entretanto, a dívida líquida caiu 14,8%, de US$ 11,683 bilhões para US$ 9,955 bilhões. Com isso, a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 2,1 vezes em reais e 1,75 vez em dólares no segundo trimestre, a menor da história, segundo a JBS. O resultado financeiro líquido no trimestre ficou negativo em R$ 3,229 bilhões, ante resultado negativo de R$ 697,6 milhões no mesmo trimestre de 2019.
*Com Estadão Conteúdo