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Apartamentos de ‘prédio giratório’ vão a leilão, mas não recebem lances

Nova rodada terá lance inicial de R$ 849 mil, desconto de 40%; imóveis nunca ocupados em Curitiba acumulam dívidas.

Prédio giratório/Divulgação
Prédio giratório/Divulgação

Os dez apartamentos do Suíte Vollard, mais conhecido como o  “prédio giratório” de Curitiba, não foram vendidos no leilão desta sexta-feira (18). Uma nova rodada será feita no dia 24 de fevereiro, às 11h. Como não houve comprador, os apartamentos serão oferecidos com desconto de 40%, com lance inicial de R$ 849 mil cada. O valor original era de R$ 1.415 milhões.

Em comunicado, o leiloeiro público Helcio Kronberg declarou que o resultado já era previsto. Segundo ele, o público prefere esperar pelo valor mais barato na segunda tentativa de leilão. Entretanto, o valor mais barato não significa que a venda será feita por um preço menor do que o de avaliação.

Os lances podem ser feitos à vista ou parcelados, com entrada de 25% e o remanescente em até 30 parcelas. 

Dívidas não pagas

Em quase 20 anos de existência, os apartamentos do edifício considerado um ícone da arquitetura nunca foram ocupados e acumularam dívidas ao longo dos anos, principalmente de condomínio, segundo apuração do jornal “Correio do Povo”. A exceção é o 11º andar, que está ocupado e não possui contas em aberto.

É a terceira vez que 10 dos 11 apartamentos do edifício localizado em Curitiba vão a leilão. A primeira vez foi em 2010, quando não houve disputa pelas unidades. O certame voltou a acontecer em 2018 e não atraiu interessados, enquanto que a segunda rodada foi suspensa pela construtora Moro.

Prédio que gira

Cada apartamento do Suite Vollar possui 270 metros quadrados e é cercado por janelas que oferecem vista em 360 graus na capital paranaense. As unidades podem se movimentar independentemente nos dois sentidos, graças a um anela externo impulsionado por um motor de 40 cavalos.


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