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Ficou sabendo? BlackRock e criptomoedas; MacKenzie doa para Gerando Falcões

MacKenzie Scott, ex-mulher de Jeff Bezos, fez a maior doação já recebida para a ONG brasileira Gerando Falcões.

04/03/2018 REUTERS/Danny Moloshok

Black Rock e criptoativos

Em carta aos acionistas, Larry Fink, CEO da BlackRock, afirmou que a guerra entre Rússia e Ucrânia deve acelerar a aceitação dos criptoativos. Segundo ele, “um sistema global de pagamentos digitais, desenhado com cuidado, pode melhorar a forma como fazemos transações internacionais, ao mesmo tempo em que reduzem o risco de lavagem de dinheiro e corrupção”.

Larry Fink afirmou que guerra vai fazer com que muitos países repensem suas dependências financeiras em moedas, e também que a maior gestora do mundo está estudando ativos digitais e stablecoins – criptomoedas estáveis – devido ao interesse crescente de seus clientes.

MacKenzie Scott doa para Gerando Falcões

A ONG brasileira Gerando Falcões, liderada pelo empreendedor social Edu Lyra, recebeu uma doação de peso. Além de ser a maior doação recebida pela ONG, os R$ 27 milhões vieram de MacKenzie Scott, ex-mulher de Jeff Bezos,  fundador da Amazon.

O montante será destinado em ações de combate à pobreza, assim como zerar a fila de espera nas creches, reduzir o desemprego nas favelas além de melhorias na educação.

LinkedIn é acionado para explicar exclusão de anúncio de vaga

O Ministério Público Federal (MPF) e o Procon-SP solicitaram informações à plataforma LinkedIn sobre a exclusão de um anúncio de uma vaga de emprego, feito pelo Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (Laut), em que seria dada preferência a candidatos negros e indígenas.

De acordo com o MPF, a decisão da plataforma contraria esforços realizados no Brasil para a inclusão de minorias por meio de ações afirmativas e o LinkedIn deverá esclarecer qual regra norteou a remoção do anúncio, detalhando seus fundamentos jurídicos, no prazo de dez dias úteis contados a partir de 23 de março.

O LinkedIn é uma rede social destinada ao mercado de trabalho, em que os usuários compartilharem informações profissionais, enquanto empresas podem divulgar oportunidades de emprego.

“O Supremo Tribunal Federal entende essas medidas ‘não somente como reparação histórica em favor de grupos subalternizados, mas como forma de beneficiar toda a sociedade prospectivamente, por meio da construção de espaços mais plurais e menos excludentes’. O país também é signatário de tratados e convenções que estimulam a inclusão e o oferecimento de oportunidades para indivíduos e grupos sociais vítimas de discriminação e intolerância”, divulgou o MPF, em nota.

Questionada por usuários sobre a retirada do anúncio, no Twitter, a plataforma LinkedIn respondeu que suas políticas são aplicadas de forma consistente a todos os usuários e que se pede que “as vagas não especifiquem preferências ou requisitos relacionados a características individuais, como idade, sexo, religião, etnia, raça ou orientação sexual”.

Já o Procon-SP informou que a empresa deverá apresentar até hoje (24) informações como: se há aplicação de políticas específicas que norteiam as publicações e como os anunciantes são informados das mesmas e em que situações ocorre eventual exclusão de anúncio já publicado.

O reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, avalia que as políticas afirmativas “são indispensáveis sobretudo num país marcado pela exclusão, pela desigualdade racial e sobretudo pela manifesta intensidade do racismo nas relações sociais e nas relações do mercado de trabalho”.

“Em qualquer país, elas [políticas afirmativas] são importantes para garantir a representação, a pluralidade e a diversidade, e num país como o nosso, que tradicionalmente é excludente por conta do racismo estrutural, é indispensável. Sem elas, a gente continuará com o mesmo panorama que nós temos hoje, ou seja, 54% da população de negros e você não tem negros nas empresas”, acrescentou.

Ele avaliou ainda que é indispensável a atuação do MPF e do Procon em situações como essa. “Porque quem tem as ferramentas, a competência e também a reserva legal para poder fazer intervenção dessa natureza é justamente o Procon e o Ministério Público. Sem as instituições para implementar essas ações, o direito fica insubsistente, você consegue até efetivamente identificar o agressor, mas [sem as instituições] não consegue punir, não consegue ao final responsabilizá-lo.”

*Com informações da Agência Brasil

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