Vitória de Bolsonaro seria melhor para ativos de risco, dizem traders e gestores

Um levantamento da fintech Warren realizado antes das eleições deste domingo (2) apontou que uma eventual vitória do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) seria o melhor dos cenários para ativos de risco. Foram consultadas por meio de uma enquete 113 pessoas, sendo 62 traders/gestores, 26 estrategistas ou economistas e 25 especialistas dentro de outras categorias.

58% apontaram que uma vitória de Bolsonaro seria boa para investimentos de risco, enquanto Lula Inácio Lula da Silva (PT) seria a melhor opção para 15,9%. Já 49% disseram esperar uma vitória de Bolsonaro no primeiro turno, enquanto que 39,6% para Lula. O cenário não se concretizou, já que ambos vão disputar o segundo turno no pleito de 30 de outubro.

Entre os riscos, para 50,9%, pesava mais a definição da equipe econômica, enquanto que para 19,5% pesava mais uma vitória de Lula. Quando questionados sobre o principal risco para ativos locais, 43,4% citaram o aumento acelerado dos juros globais e 38,1% apontaram a desaceleração da economia global e a queda das commodities. No entanto, 25,7% disseram que o futuro desses papéis independia das eleições.

Melhores e piores investimentos

A enquete feita antes do primeiro turno também levantou quais seriam os melhores e piores ativos direcionais no Brasil no atual momento. Para 35,4%, a melhor opção apontada era comprar ações; para 26,5%, aplicar na taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de curto prazo seria o mais indicado, já que a taxa segue a Selic. Para 25,7%, no entanto, a melhor opção seria aplicar no DI de longo prazo, enquanto 12,4% citaram a compra de real.

Já analisando os piores ativos direcionais no momento, para 29,2% seria aplicar no DI de longo prazo. Outros 29,2% acreditavam que a compra do real seria pior. Já 21,2% apontaram aplicar no DI curto e 20,4% a compra de ações.

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