O shutdown – paralisação parcial de serviços públicos nos EUA por falta de acordo entre republicanos e democratas sobre o orçamento federal – entrou na segunda semana. Na noite de ontem, o Senado voltou a rejeitar a proposta orçamentária que encerraria a medida por causa de um impasse sobre os benefícios à saúde.
Diante desse cenário, os principais índices americanos operam em queda no pré-market nesta manhã: o Dow Jones recuava 0,16%, o S&P 500 caía 0,05%, enquanto o Nasdaq permanecia estável. Na contramão, o bitcoin sobe, com parte do fluxo vindo dos ETFs de criptomoedas.
Somente ontem, os fundos de índice de bitcoin dos EUA registraram entrada líquida de US$ 1,2 bilhão, segundo dados da plataforma Farside Investors. Foi a sétima vez que isso aconteceu desde janeiro de 2024, quando esses produtos foram lançados no país. Movimentos desse tipo costumam anteceder topos de curto prazo – como o registrado na segunda.
Já os ETFs de ethereum (ETH) atraíram US$ 181,7 milhões em aportes. Dados da plataforma StrategicETHReserve mostram que esses produtos detêm cerca de 6,81 milhões de unidades de ETH, o que representa 5,63% do total em circulação.
Veja as cotações das principais criptomoedas às 7h50:
Bitcoin (BTC): + 0,20%, US$ 124.349,75
Ethereum (ETH): + 0,31%, US$ 4.691,52
XRP (XRP):– 0,63%, US$ 2,97
BNB (BNB): + 5,23%, US$ 1.283,72
Solana (SOL): – 0,76%, US$ 231,10
Principais notícias do setor cripto
Até 4% em cripto, segundo gigante financeiro. O Morgan Stanley divulgou novas recomendações de alocação em criptoativos: até 4% para carteiras de “crescimento oportunista”, entre 2% e 3% para “crescimento equilibrado” e 0% para perfis conservadores. Para comparação, BlackRock e Fidelity – gestoras que oferecem ETFs de criptomoedas – sugerem alocação em torno de 2%.
Criptomoeda russa sob ameaça de sanção. A União Europeia (UE) propôs proibir qualquer envolvimento com a stablecoin russa A7A5, lastreada em rublo. O token foi desenvolvido pelo banqueiro fugitivo moldavo Ilan Shor e pelo banco estatal russo Promsvyazbank (PSB), instituição sancionada por Reino Unido e Estados Unidos em 2022, após a invasão da Rússia à Ucrânia.