Segundo a gestora, o objetivo é captar o montante em até seis meses. Até aqui, a Sora Ventures já obteve US$ 200 milhões em compromissos iniciais de parceiros e investidores regionais.
Todo o esforço será feito para companhias da Ásia que adotam bitcoin como parte da tesouraria — prática que vem ganhando tração entre listadas no Japão, em Hong Kong, na Tailândia e na Coreia do Sul.
Jason Fang, fundador e sócio-gerente da Sora Ventures, destacou que vê um aumento do interesse de instituições que investem em tesourarias de bitcoin nos EUA e na União Europeia, enquanto na Ásia os esforços ainda são “relativamente fragmentados”, o que faz a iniciativa ser ainda mais relevante.
A decisão da Sora Ventures vem na sequência de uma série de aquisições e investimentos em companhias de capital aberto que adotaram o bitcoin como ativo de tesouraria. No ano passado, a gstora realizou um investimento na japonesa Metaplanet, que permitiu a compra de 1 bilhão de ienes (US$ 6,6 milhões) em bitcoin pela empresa.
Desempenho das principais criptomoedas
Às 8h33, as principais criptomoedas operavam em queda; veja as cotações:
Bitcoin (BTC): +1,28%, US$ 112.362,20
Ethereum (ETH): +0,16%, US$ 4.420,89
XRP (XRP): +0,02%, US$ 2,84
BNB (BNB): +0,18%, US$ 850,50
Solana (SOL): -0,38%, US$ 206,88
Outros destaques do dia:
TRON (TRX): -0,50%, US$ 0,3373
Principais notícias do mercado cripto
Coreia do Sul impõe teto de juros e restringe empréstimos com cripto. A Coreia do Sul apertou as regras para empréstimos com criptomoedas: a taxa de juros máxima agora será de 20% ao ano e ficam proibidas as operações alavancadas que ultrapassem o valor da garantia. Além disso, só será possível oferecer esse tipo de serviço com as 20 maiores criptos do mercado ou com aquelas negociadas em ao menos três corretoras licenciadas no país.
American Bitcoin estreia na Nasdaq. A American Bitcoin, empresa de mineração ligada à família Trump, estreou na Nasdaq já avaliada em mais de US$ 8 por ação. O movimento é visto como relevante para o setor cripto, já que reforça a aproximação de figuras políticas de peso com o mercado, em um momento em que os EUA aparecem entre os países com maior adoção de criptomoedas e que discutem políticas pró-Bitcoin.
