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A Cemig informou que o Conselho de Administração da Bolsa y Mercados Españoles Sistemas de Negociación S.A. aprovou o pedido de deslistagem de suas ações do Mercado de Valores Latino-Americanos (Latibex) da Bolsa de Madri. O fim da negociação dos papéis ocorre nesta quinta-feira (10).

De acordo com a empresa de energia, suas ações continuam a ser negociadas na B3, Brasil, Bolsa, Balcão, e na New York Stock Exchange (NYSE). A decisão complementa o fato relevante divulgado em março deste ano.

A listagem da Cemig no Latibex, em 2002, não envolveu uma emissão primária de ações nem captação de recursos no mercado europeu — foi uma listagem secundária, ou seja, apenas permitiu que os mesmos papéis já existentes (ações preferenciais PN) fossem negociados em euros na Bolsa de Madrid, sem aportes de capital à companhia.

A ideia na época era ampliar liquidez e visibilidade internacional — sem levantar capital novo. As ações negociavam no Latibex com um “spread” de até 4% sobre as cotações dos papéis na B3. Ao longo dos anos as negociações dos papéis da Cemig na Bolsa de Madri foram perdendo liquidez e relevâcia.

A deslistagem tem um objetivo simples: deixar mais leve a estrutura de negociação de seus papéis no mercado internacional e doméstico. A saída do Latibex ajuda a reduzir custos regulatórios e administrativos.

Companhia mineira de energia elétrica, a Cemig é uma das maiores concessionárias do setor no Brasil. Atua em geração, transmissão e distribuição de energia, com foco em fontes renováveis. Em março de 2025, a companhia anunciou que planeja expandir os negócios de geração distribuída para além de Minas Gerais, avaliando a oferta de energia solar “por assinatura” em cidades das regiões Sudeste e Centro-Oeste. A iniciativa visa alcançar 1 GWp de capacidade instalada até 2029, com investimento previsto de R$3,5 bilhões.

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.