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Negócios

Americanas anuncia Leonardo Coelho como novo presidente

O executivo era sócio na Alvarez & Marsal desde 2011.

A Americanas (AMER3) informou na noite desta quarta-feira (15) que seu conselho de administração aprovou a eleição de Leonardo Coelho Pereira para o cargo de diretor presidente, com inicio imediato do mandato.

O executivo era sócio na Alvarez & Marsal desde 2011, com passagens relevantes em
vários segmentos econômicos, como varejo, sportainment, agro, Oil&Gas, construção e energia. Antes disso, atuou por mais de 10 anos em posições C-Level (CEO e CFO) em multinacionais, tanto no Brasil como na Alemanha, Itália, Chile, Argentina e Uruguai.

Em nota, a varejista informou que Leonardo Coelho Pereira é “um executivo com sólidas e bem-sucedidas experiências em empresas do setor de varejo, assim como em ambiente de consultoria de reestruturação, tendo exercido posições de liderança em empresas dominantes em seus segmentos”.

Com a eleição do novo presidente, João Guerra, que assumiu a função após o pedido de demissão de Sergio Rial devivo à inconsistências contábeis na Americanas, voltará a atuar como diretor de recursos humanos (não estatutário) da empresa.

Conselho

O conselho de administração também aprovou o nome de Antonio Luiz Pizarro Manso, para o cargo de membro do Comitê Independente, em substituição à Vanessa Claro Lopes.

Antonio Luiz Pizarro Manso é formado em Engenharia Mecânica pela PUC-Rio e pós-graduado em pelo IBMEC no curso MBA Executivo em Finanças.

Participou de Conselhos de Administração e Consultivo e do Comitê de Investimento, Finanças, de Recursos Humanos e de Auditoria de várias empresas, tais como Itapoá Terminais Portuários S/A, Fibria Celulose S/A, Solví Participações SA, TAM S/A, LM Wind Power do Brasil, Grupo Abril S/A, Latam Airlines Group e Banco Caixa Geral Brasil S/A. Foi membro do Comitê de Investigação Independente ligado ao Conselho de Administração da Hypera S/A.

Relembre o caso Americanas

No dia 11 de janeiro, a Americanas anunciou inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões, o que resultou na renúncia dos então CEO e CFO da empresa.

Dois dias depois, credores pediram o vencimento antecipado das dívidas da companhia e notícias indicaram que os acionistas de referência propuseram um aumento de capital de R$ 6 bilhões, enquanto bancos credores exigiram um mínimo de R$ 10 bilhões. Na mesma data, a companhia conseguiu uma tutela de urgência na Justiça, suspendendo por 30 dias o vencimento antecipado das dívidas e quaisquer obrigações.

Posteriormente, o BTG Pacutal realizou um pedido para derrubar a medida, que foi indeferido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Em meio aos desdobramentos, a companhia teve sua nota de crédito rebaixada por agências de classificação de risco.
No dia 19 de janeiro, a Americanas divulgou um comunicado informando que entrou com o pedido de recuperação judicial, que foi aceito pela Justiça horas depois. A varejista informou uma dívida junto aos credores que soma R$ 43 bilhões.

Após a notícia, a B3 informou que excluiu a varejista de todos os seus índices de referência, incluindo o Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira. Já a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou a criação de uma força-tarefa com várias superintendências para analisar o caso. O órgão disse que buscava cooperação com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.

O bloqueio de valores a pedido do BTG foi derrubado em decisão judicial dias após o pedido de recuperação judicial ter sido aceito pela Justiça.

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