A Reag Investimentos informou neste domingo (7) que seus atuais controladores fecharam um acordo de venda de ações com a Arandu Partners, entidade pertencente aos principais executivos da gestora, no valor estimado de R$ 100 milhões. Ainda não está claro quem são os sócios da Arandu Partners.

Com isso, os executivos passarão a ser os controladores da Reag, marcando a saída do empresário João Carlos Mansur da gestora que fundou. Mansur ficou com a credbilidade arranhada após a deflagração da Operação Carbono Oculto no fim de agosto, em que a Reag se tornou um dos principais alvo.

A transação envolveu a compra de 87,38% do capital social da empresa e incluiu uma parcela contingente vinculada à receita operacional líquida da Reag por cinco anos. A operação envolverá também um oferta pública de aquisição de ações (OPA).

A estratégia de management buyout buscaria isolar as áreas de asset e wealth management da crise que atinge outros braços do grupo Reag, como a Ciabrasf, que atua como agente fiduciário e administrador de fundos.

Segundo a gestora, a conclusão do negócio depende do cumprimento de condições precedentes e da realização de uma oferta pública de aquisição de ações direcionada aos acionistas minoritários, conforme a legislação vigente e as normas do Novo Mercado da B3.

Carbono oculto

O redesenho societário ocorre em meio ao desgaste provocado pela Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto pela Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público no fim de agosto. A investigação mirou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro ligado ao crime organizado, que usava postos de combustíveis, fintechs e fundos de investimento exclusivos para movimentar recursos ilícitos.

A Reag apareceu entre as gestoras citadas, com 12 fundos relacionados ao caso, embora a companhia afirme ter renunciado à gestão de parte deles antes mesmo das suspeitas. Ainda assim, o episódio intensificou pressões sobre a presença de Mansur na sociedade e acelerou as tratativas para a saída do investidor.

Fundada por pelo empresário João Carlos Mansur, a Reag cresceu rapidamente: o volume sob gestão passou de R$ 25 bilhões para R$ 341 bilhões em apenas cinco anos, tornando-se uma das maiores gestoras independentes do país.

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.