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BlackRock está entre fundos que compraram SVB antes do colapso

Os investidores clientes do Silicon Valley Bank sacaram os fundos na semana passada, provocando a segunda maior quebra de banco na história dos EUA.

Grandes gestoras de recursos como BlackRock, Invesco e Franklin Resources aumentaram suas participações no SVB Financial Group meses antes do colapso do Silicon Valley Bank eliminar 60% do valor da ação do controlador em um único dia e levar à suspensão das negociações com o papel.

Two Sigma, DE Shaw e Renaissance Technologies também estão entre os 10 maiores compradores das ações do SVB a partir de setembro, de acordo com dados compilados pela Bloomberg, com base em comunicados ao mercado e balanços dos fundos.

Os investidores e as startups de tecnologia que eram clientes do Silicon Valley Bank correram para sacar fundos na semana passada, provocando a segunda maior quebra de banco na história dos EUA. O rápido colapso do credor causou repercussões nos setores de tecnologia e finanças, levando o governo americano a proteger os depósitos dos correntistas.

BlackRock
Edifício da BlackRock, em Nova York (EUA) 16/07/2018 REUTERS/Lucas Jackson

O SVB atraiu algumas das maiores gestoras de recursos do mundo, desde investidores passivos a fundos alavancados de Wall Street.

O fundo Franklin Mutual Shares, de quase US$ 7,2 bilhões, da Franklin Resources, detinha US$ 134 milhões em ações do SVB no final de janeiro, de acordo com um comunicado. Vários outros fundos da gestora também tinham uma pequena exposição à dívida do Silicon Valley Bank e dos também quebrados Signature Bank e Silvergate até pelo menos 9 de março, de acordo com uma atualização recente publicado em seu site.

Não está claro se os fundos as ações ainda detêm os papeis, especialmente no caso dos fundos quantitativos, como Two Sigma e Renaissance, que entram e saem de suas posições com frequência.

Representantes da Franklin Resources, Renaissance, DE Shaw, RBC Global Asset Management e Massachusetts Financial Services não quiseram comentar, citando políticas de não discutir participações específicas. Um representante da Invesco não pôde comentar imediatamente. Representantes da Mirova, Ensign e Champlain Investment Partners não responderam imediatamente às perguntas da Bloomberg News.

A posição de um milhão de ações da Two Sigma em um comunicado ao mercado do quarto trimestre refletia apenas sua posição no último dia do ano, disse uma fonte. A posição estava distribuída por vários veículos de negociação e não representava uma visão fundamental. A participação havia sido cortado em mais da metade antes do colapso do SVB e representava menos de 0,1% do valor bruto de mercado dos veículos, acrescentou a pessoa.

A BlackRock disse em um comunicado por e-mail que investe em nome de clientes em uma variedade de índices e outros fundos diversificados e contas com exposição limitada ao Silicon Valley Bank.

Outros saíram a tempo. A RBC Global Asset Management UK vendeu toda a sua participação no quarto trimestre, que valia US$ 248 milhões no final de dezembro. A Axiom Investors também saiu durante o mesmo período, quando sua participação valeria US$ 61 milhões.

O RBC não quis comentar. Os representantes da Boston Partners e da Axiom não responderam imediatamente a pedidos de comentários. A Rathbones não tem nenhuma exposição direta ao SVB, de acordo com uma declaração em seu site.

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