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Negócios

Braskem registra queda de 3% nas vendas de resinas no Brasil no 4º tri

Queda foi justificada pela menor demanda de PP e PVC.

A petroquímica Braskem (BRKM5) informou na noite desta segunda-feira (27), em relatório de produção e vendas, que as vendas de resinas no mercado brasileiro caíram 3% no quarto trimestre de 2022, ante o terceiro trimestre. Em relação ao mesmo intervalo de 2021, o recuo foi de 1%.

A queda foi justificada pela menor demanda de PP e PVC, como consequência do menor consumo de bens duráveis e materiais de construção civil impactados pelo aumento da taxa de juros para o controle da inflação no Brasil, esclareceu a companhia.

Já as exportações subiram 3% em comparação ao terceiro trimestre, principalmente, em função de oportunidades no mercado internacional para exportação. Comparado ao quarto trimestre de 2021, as exportações recuaram 24% “em função de menores oportunidades no mercado internacional dado os elevados níveis de estoques na cadeia de transformação global”, disse a Braskem.

No ano, o volume de vendas de resinas no mercado brasileiro permaneceu em linha com 2021, com leve acréscimo de 1%, “explicado pelo maior market share de resinas e pelo aumento da demanda local de PE, que compensaram parcialmente a queda da demanda de PP e PVC no mercado brasileiro durante 2022”.

Já as exportações de resinas em 2022 apresentaram leve queda de 0,4%.

Utilização das petroquímicas

A companhia informou que taxa média de utilização das centrais petroquímicas no Brasil registrou queda de 7 pontos percentuais no quarto trimestre do ano passado, em relação ao terceiro trimestre de 2022, e de 13 pontos percentuais ante o mesmo intervalo de 2021.

O desempenho menor ocorreu, segundo a empresa, em função da necessidade de adequação do volume de produção frente aos menores spreads no mercado internacional em função da menor demanda global.

Na comparação com o ano de 2021, a taxa média de utilização das centrais petroquímicas em 2022 caiu 3,3 pontos percentuais.

“Adicionalmente, a taxa média de utilização das centrais petroquímicas em 2022 foi impactada pela parada programada de manutenção na central petroquímica do Rio Grande do Sul, com duração de 47 dias, e pela parada programada de manutenção na planta de PVC em Alagoas com duração de 37 dias, impactando a taxa de utilização da central petroquímica da Bahia; e pela indisponibilidade de matéria-prima nas centrais petroquímicas do Rio de Janeiro
e ABC, São Paulo, devido ao menor fornecimento e paradas programadas de manutenção de
fornecedor”, esclareceu a empresa em comunicado.

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