A Brava Energia informou nesta quinta-feira (5) que o conselho de administração aprovou uma operação com valores mobiliários para ajustar a participação recíproca resultante da incorporação de ações da Enauta Participações e ampliar a liquidez de sua estrutura de capital. A decisão segue o artigo 244 da Lei das S.A., que exige a eliminação da participação recíproca em até um ano após a incorporação.

Segundo a petroleira, a operação envolve a alienação de 9.480.932 ações ordinárias de emissão da Brava Energia detidas pela Enauta Energia, subsidiária da companhia. Além disso, prevê a contratação de instrumentos derivativos para um total return swap (TRS), referenciado na compra de até 9.480.932 ações ordinárias.

A operação de TRS basicamente “troca” o valor das ações e proventos pela remuneração atrelada a um índice previamente definido, como o CDI. A venda ocorre no mercado da B3, sob a supervisão da diretoria da Enauta Energia, que decide sobre o momento e a quantidade das ações a serem alienadas.

Brava Energia

A junior oil Brava Energia foi criada em 2024 a partir da fusão de 3R Petroleum e Enauta, tem como principais acionistas o Bradesco e a gestora Jive. É hoje uma das maiores produtoras independentes de petróleo do país. No terceiro trimestre de 2024, a empresa registrou receita líquida de R$ 6,8 bilhões e lucro líquido de R$ 118 milhões.

Em janeiro de 2025, a Brava Energia está no centro de um processo competitivo envolvendo a J&F, que busca expandir sua atuação no setor de petróleo.

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.