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Crescimento da Zoom desacelera e ações caem 15%

Analistas questionam os planos da empresa para o futuro, já que as pessoas retornam aos escritórios.

zoom
REUTERS/Carlo Allegri

A ação da Zoom caía 15% nesta terça-feira (31), após a empresa de videoconferência sinalizar queda maior do que a esperada na demanda e analistas questionarem os seus planos para o futuro, no momento em que as pessoas retornam aos escritórios.

A Zoom e outros serviços de videoconferência como Cisco, o Teams da Microsoft e o Slack da Salesforce ganharam milhões de novos usuários porque a pandemia forçou as pessoas a trabalharem, estudarem e se comunicarem com amigos e familiares de maneira remota.

Com o alívio das restrições da pandemia, a Zoom precisará encontrar novas avenidas para crescer. A empresa já fez uma aposta de US$ 14,7 bilhões na Five9 em julho para reforçar o seu negócio de central de atendimento.

Analistas afirmam que levaria alguns trimestres para a Zoom retornar à sua taxa de crescimento básica.

“Há questões importantes sobre como a nova demanda do consumidor e as taxas de rotatividade dos clientes se estabilizarão no negócio após o afrouxamento das restrições contra a covid-19”, escreveram analistas do Daiwa Capital.

A receita estimada para o atual trimestre do Zoom é de US$ 1,015 bilhão a 1,02 bilhão, indicando aumento de cerca de 31%, em comparação com taxas múltiplas de crescimento em 2020.

Pelo menos quatro corretoras cortaram o preço-alvo da ação da Zoom, segundo dados da Refinitiv. As ações da empresa caminhavam para o seu pior dia em quase nove meses.

As ações da Zoom tiveram alta estratosférica desde fevereiro de 2020, com a avaliação chegando a US$ 175 bilhões em outubro. Agora, se as atuais perdas se mantiverem, a capitalização do Zoom será quase metade do pico de outubro.

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