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Gafisa aceita pedido para votar suspensão de direitos políticos de Tenure

Assembleia extraordinária foi marca para 10 de fevereiro.

A Gafisa (GFSA3) informou ao mercado nesta terça-feira (17) que seu conselho de administração aceitou pedido do fundo Esh Theta para convocar uma assembleia extraordinária em 10 de fevereiro, com o objetivo de votar a suspensão de direitos políticos de Nelson Tanure na empresa até que ele faça uma oferta pública de aquisições de ações (OPA).

O Esh Theta detém mais de 10% do capital votante da Gafisa e afirma que Tanure e suas empresas atingiram participação de “pelo menos” 44,3% do capital da Gafisa sem terem cumprido a obrigatoriedade de lançamento de oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas da construtora.

“A administração da companhia solicitou que as referidas instituições prestassem esclarecimentos acerca das alegações trazidas pela Esh Theta como fundamento da ordem do dia”, afirmou a Gafisa citando Planner Corretora, MAM Asset Management, Trustee Distribuidora de Títulos e Banco Master.

Segundo o fundo Esh, Tanure seria “controlador indireto da companhia (Gafisa), oculto em uma intrincada estrutura de veículos de investimentos, nacionais e internacionais administrados…pela Planner, MAM Asset, Trustee e Banco Master”.

A Gafisa é uma das principais construtoras e incorporadoras do Brasil. Em 2022, a empresa possuía em seu portfólio mais de 1.200 empreendimentos espalhados em 40 cidades de 19 estados. 

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