O grupo Toky informou que a Home24 Holding GmbH & Co. KG finalizou a alienação de 42,75% do total de ações da varejista de móveis que controla a Mobly e a Tok&Stok. Foram vendidas 52.482.042 ações ordinárias da empresa.

Além disso, a Home24 vendeu suas demais 2 milhões de ações do grupo Toky em uma operação de block-trade no mercado. Em consequência, os membros do conselho de administração indicados pela Home24, Philipp Christopher Steinhäuser e Marc Dominic Appelhoff, renunciam aos seus cargos.

O comprador é um grupo de gestoras de investimentos lideradas pela GTF Capital, de Rafael Ferri, que terá 18% do negócio. O restante da fatia ficou com Latache e DSK.

Após assumir uma fatia relevante da empresa, Ferri está indicando o CFO da Minerva, Edison Ticle, como presidente do conselho. Ticle é colega de Ferri no conselho do GPA e deve ter o nome indicado em assembleia a ser convocada pela Toky.

O grupo Toky surgiu com a combinação de negócios entre a Mobly e a Tok&Stok em 2024. No terceiro trimestre de 2024, a empresa registrou receita líquida de R$ 433 milhões e prejuízo líquido de R$ 59 milhões.

Fim da novela varejista?

Desde a fusão que levou à criação da Toky, os fundadores da Tok&Stok, Regis e Ghislaine Dubrule intensificaram a briga para voltar a comandar a empresa que fundaram.

Eles já tinham vendido o controle da empresa lá atrás, em 2012, para o fundo de private equity americano Carlyle, que foi absorvido pela gestora brasileira SPX em 2021.

A família nunca se conformou com o caminho que os novos gestores traçaram para a empresa. Hoje, a briga é com os fundadores da Mobly, que compraram em 2024 o controle da empresa que estava nas mãos da SPX. 

Os Dubrule nunca viram vantagem no negócio. Tanto é que a Tok&Stok já teve a oportunidade de comprar a Mobly anos atrás, mas o casal nunca acreditou que a operação tinha valor. Ao contrário: para Regis, a união com a Mobly promovida no ano passado foi um “abraço de afogados”.

Regis e Ghislaine então passsaram a travar uma batalha contra os fundadores da Mobly – Victor NodaMarcelo Marques e Mario Fernandes – com direito a ação judicial, vazamento de emails e até suspensão do pagamento de plano de saúde da família Dubrule.

A novela da disputa pelo controle agora parece se encaminhar para um final. Mas diferentemente do que a briga entre os Dubrule e os fundadores da Mobly sugeriam, quem conseguiu assumir as rédeas foi uma terceira força, a GTF Capital.

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.