Rodovia da Invepar
Invepar

A Invepar prorrogou o acordo de suspensão da cobrança de dívidas com seus principais credores por mais oito dias, até 10 de setembro de 2025. A decisão foi comunicada em conjunto com a sua controlada Linha Amarela (Lamsa) e está relacionada a uma ação cautelar já em andamento.

Segundo a empresa de infraestrutura, a prorrogação do “standstill” – adiamento das cobranças de dívidas – obtido na Justiça em maio, foi formalizada através de uma petição assinada com os credores, visando dar continuidade às negociações.

A ação cautelar foi solicitada à Justiça do Rio de Janeiro no fim de maio de 2025 e formalizado em junho. A medida preventiva suspendeu pagamentos e ações de credores, como o vencimento antecipado de debêntures, e foi uma estratégia para evitar a recuperação judicial.

O fôlego permitiu a negociação de um plano de reestruturação de dívidas com os credores. A negociação incluiu o Mubadala Capital — um dos principais credores — em meio a uma tentativa de reestruturação extrajudicial.

A empresa enfrenta dificuldades financeiras diante do peso da dívida em um cenário de juros elevados. A taxa Selic em 15% ao ano — maior patamar em duas décadas — pressiona a estrutura de capital da companhia. A crise da mobilidade urbana e do setor aeroportuário durante a pandemia também agravou sua situação de liquidez.

A Invepar é uma empresa de infraestrutura e logística que opera concessões de rodovias, aeroportos, incluindo o de Guarulhos, em São Paulo, e mobilidade urbana, como o MetrôRio e a Linha Amarela, também na cidade do Rio de Janeiro. O grupo é hoje controlado pelos fundos de pensão Petros (da Petrobras), Previ (do Banco do Brasil) e Funcef (da Caixa).

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.