O grupo ressegurador IRB Brasil (IRBR3) informou ao mercado que aprovou o grupamento de suas ações na proporção de 30 para 1. Na prática, significa que 30 papéis da companhia passarão a corresponder a 1.
Serão agrupadas todas as 2.467.890.331 ações ordinárias da empresa. O IRB informou que o capital social será mantido no valor de R$ 5,453 bilhões após o grupamento. No entanto, ele será dividido em 82.263.011 ações ordinárias e 1 ação preferencial de classe especial, cuja acionista é a União Federal.
O grupamento deve acontecer após o prazo de 30 dias de sua aprovação, para que os acionistas tenham tempo de ajustar suas posições acionárias em lotes múltiplos de 30 ações ordinárias de emissão da companhia. Para quem não fizer até o prazo, o ajuste será feito de forma automática.
O prazo será no dia 24 de janeiro de 2023, e valerá a cotação de fechamento deste dia para fazer o grupamento.
Para que serve o grupamento de ações?
Quando uma empresa decide fazer o grupamento de suas ações, via de regra, o objetivo é elevar a cotação do papel quando ele está em valores muito baixos. É o caso do grupo.
No último pregão, a ação da empresa fechou abaixo de R$ 1, negociada a R$ 0,95
“O objetivo do grupamento ora proposto é, portanto, aumentar a cotação unitária das ações de emissão da companhia, mediante diminuição do número total de ações emitidas, em linha com as regras de registro de emissores da B3″, informou o IRB em comunicado.
Ainda segundo a empresa, “a administração da companhia entende que o fator de grupamento proposto resultará em uma cotação adequada para a negociação das ações, considerando as características do mercado de valores mobiliários brasileiro”.
O que muda para o investidor?
Nada muda no patrimônio do investidor, no entanto ele terá um número de ações menor, valendo mais. Por exemplo, um investidor que tem 10 ações ordinárias precisará adquirir mais 20 papéis da mesma classe, para que quando o grupamento for concretizado, ele possua o equivalente a 1 ação do IRB.
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