“Nossos auditores ratificaram a classificação desses ativos como mantidos para venda dadas as evidências de alta probabilidade de uma conclusão desses processos em até 12 meses”, afirmou o executivo, em teleconferência com analistas sobre o balanço do segundo trimestre divulgado na véspera.
A diretoria da Natura informou que a Avon International e a Avon América Central e República Dominicana (CARD) foram reclassificadas como ativos mantidos para venda no segundo trimestre. Em 2024, eram citadas como operações descontinuadas.
“Acreditamos que os movimentos incrementais de simplificação da Natura no segundo trimestre indicam uma possível venda iminente da Avon International”, informaram analistas do JPMorgan em relatório a clientes, citando que isso acabou ofuscando o Ebitda abaixo do esperado pelo mercado.
No segundo trimestre, o Ebitda recorrente da Natura somou R$ 795,6 milhões, alta de 4,5% ano a ano, enquanto a receita líquida recuou 1,7%, para R$5,7 bilhões, também menor do que previsões de analistas.