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Petrobras divulga relatório de produção e vendas do 4T21

Vendas de derivados do petróleo da Petrobras no mercado interno somaram 1,848 milhão de barris por dia no quarto trimestre de 2021.

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Plataforma da Petrobras durante fase de construção no litoral do Rio de Janeiro 24/02/2011 REUTERS/Sergio Moraes

A Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou nesta quarta-feira (9) ter batido todas as metas de produção estabelecidas para o ano de 2021, registrando vários recordes, entre os quais se destaca o resultado obtido na produção própria do pré-sal, com média anual de 1,95 milhão de barris de óleo equivalente, representando 70% da produção total da empresa. 

“Nossa produção no pré-sal vem crescendo rapidamente e o recorde registrado representa mais do que o dobro do volume que produzíamos nesta camada há cinco anos”, disse o diretor de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen.

As vendas de derivados do petróleo da Petrobras no mercado interno somaram 1,848 milhão de barris por dia no quarto trimestre, alta de 4,7% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as exportações de petróleo recuaram, informou a companhia nesta quarta-feira.

Na comparação com o terceiro trimestre, no entanto, as vendas de derivados recuaram 5%, principalmente devido ao menor volume comercializado de diesel e GLP, em razão da sazonalidade destes produtos, e óleo combustível, por menor despacho termelétrico no último período.

No sentido contrário, a Petrobras apontou um aumento no volume de gasolina nos três últimos meses de 2020, por uma maior demanda sazonal, e querosene de aviação (QAV), devido à recuperação do mercado de viagens.

A produção de derivados, por sua vez, somou 1,910 milhão de barris por dia entre outubro e dezembro, alta de 0,6% na comparação anual, e queda de 1,1% ante o trimestre anterior.

O recuo ante o terceiro trimestre ocorreu “devido à queda da demanda do mercado interno e ao desinvestimento da Rlam”.

“Por outro lado, o FUT (fator de utilização) das refinarias se elevou no quarto trimestre para 88%, contra 85% no terceiro trimestre, devido ao retorno de unidades relevantes que estavam em parada programada no terceiro trimestre e à produção mais elevada em outras refinarias”, disse a empresa.

Enquanto isso, a exportação de petróleo, derivados e outros da companhia foi de 701 mil barris por dia no quarto trimestre, queda de 17,7% na comparação anual e recuo de 13,8% versus o terceiro trimestre.

As exportações de petróleo da estatal somaram 440 mil bpd, queda de 28,8% ante um ano antes e recuo de 27,2% na comparação com o trimestre anterior.

A produção de petróleo da Petrobras no Brasil somou 2,151 milhões de barris por dia no quarto trimestre, alta de 0,7% ante um ano antes e queda de 5,2% na comparação com o terceiro trimestre.

Já a produção anual da petroleira no Brasil foi de 2,211 milhões de barris por dia em 2021, queda de 2,4% na comparação com o ano anterior, conforme ela já havia publicado anteriormente.

Diesel e gasolina

A Petrobras explicou que suas vendas de diesel no país cresceram 4,7% no quarto trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior, e recuaram 8,9% versus o período entre julho e setembro, para 790 mil bpd, devido à sazonalidade do consumo, mais elevado no terceiro trimestre do ano devido ao plantio da safra de grãos de verão e da atividade industrial.

“Adicionalmente, o desinvestimento da Rlam também impactou a evolução de vendas entre trimestres. Estes efeitos foram parcialmente atenuados pela maior competitividade da Petrobras no mercado interno e consequente redução das importações de terceiros”, disse a empresa.

As vendas de diesel da Petrobras em outubro de 2021 foram as maiores desde outubro de 2015, com a comercialização de 894 mil bpd.

As vendas de gasolina para o mercado interno alcançaram 463 mil bpd no quarto trimestre, avanço de 20,1% na comparação anual e alta de 4,9% em relação ao terceiro trimestre.

O crescimento, segundo a empresa, segue a sazonalidade típica do último trimestre. Houve ainda ganho de participação da gasolina sobre o etanol no consumo dos veículos flex, devido, principalmente, à relação de preços nas bombas que favoreceu a opção do consumidor pela gasolina em todos os Estados.

Com informações da Reuters e Agência Brasil

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