Segundo registro nesta segunda-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a operação da Bluefit, que se apresenta como a segunda maior rede de academias de baixo custo do país, com cerca de 100 unidades, buscará captar recursos para financiar o crescimento da companhia e também para que atuais sócios vendam uma fatia no negócio.
O anúncio mostra como redes de serviços de ginástica e dança, que cresceram nos últimos anos apoiadas por investidores financeiros, estão se lançando ao mercado para ganhar escala no fragmentado mercado de fitness brasileiro, apontado como o 13º maior do mundo.
A oferta, que será coordenada pela XP, ocorre em um momento em que empresas brasileiras de diversos setores seguem testando o apetite do mercado de capitais, mesmo com resultados bastante distintos.
Ao mesmo tempo em que é um dos anos mais ativos em IPOs, com 30 estreias na bolsa paulista movimentando mais de R$ 57,5 bilhões, 2021 também computa 54 desistências de empresas que pretendiam debutar no mercado acionário e que desistiram devido à volatilidade da bolsa. Com a Bluefit, agora são 23 companhias na fila do IPO na B3.
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