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Ri Happy está em processo de M&A com loja online de enxovais, diz presidente

Executivo falou durante evento em São Paulo, mas não revelou o nome e nem detalhes da operação.

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Ronaldo Pereira, presidente da Ri Happy, maior rede de lojas de brinquedos do Brasil, afirmou durante fórum sobre o futuro do varejo realizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em São Paulo, que a companhia está em processo de M&A (fusão e aquisição) com uma loja online de enxovais para bebês. No evento, realizado na quinta-feira (23), o executivo não revelou o nome e nem detalhes da operação.

Pereira também informou que a companhia “estava avançada” no desenvolvimento de uma plataforma de festas infantis para “amarrar” toda a jornada de serviços relacionados aos aniversários. Porém, ao mencionar os últimos meses não foram nada fácil para o varejo em meio à alta taxa de juros, o executivo afirmou que “os planos de construção de ecossistemas, que geralmente não são de curto prazo, passaram a ficar on hold (em espera)”. 

Crédito: Reprodução

Ao mencionar os percalços enfrentados pela companhia – bastante focada em lojas físicas – durante a pandemia de covid-19 e a necessidade de iniciar uma digitalização “veloz” para que o negócio continuasse de pé, Ronaldo informou que a pergunta feita na época foi se algum dia o digital daria dinheiro.

A resposta veio no final do ano passado, quando o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da aérea digital ultrapassou o da própria companhia. “Hoje é uma operação rentável e fluída”, disse.

Planos para o futuro

Entre as iniciativas colocadas de pé pela empresa fundada em 1988, Pereira citou a transformação de lojas em hubs – com oficinas de teatro e espaços para brincadeiras. Segundo Pereira, também está nos planos transformar todos os funcionários em “tiktokers” e um projeto piloto já foi iniciado.

A Ri Happy também inaugurou a Ecovilla Ri Rappy, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que integra espaço com brincadeiras ao ar livre e oficinas de plantio.

A empresa também passou a entender que o negócio não se resumia ao relacionamento com as crianças. 

“A gente entende que temos um parque de diversão que vende brinquedo, mas que precisa se tornar cada vez mais um espaço de integração da família”.

A marca recuperou, por exemplo, um comercial clássico da antiga fabricante de brinquedos Estrela, com objetivo de chamar a atenção do público adulto – atualmente os brinquedos voltados a esse público representam 30% dos negócios da companhia.

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