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Usiminas adia por 10 meses reforma de alto-forno 3 em MG

A unidade seguirá operando normalmente até meados de 2023, quando a reforma vai ser iniciada.

Empregado trabalha numa usina siderúrgica da Usiminas
REUTERS/Alexandre Mota

A Usiminas (USIM3; USIM5) anunciou na quinta-feira (21) novo adiamento da reforma do alto-forno nº 3 de sua usina em Ipatinga (MG) e elevou em 12% a estimativa de investimento na tarefa, citando efeitos da pandemia da Covid-19 e desvalorização cambial.

Em fato relevante, a companhia explicou que a medida aprovada por seu conselho de administração posterga a reforma do equipamento por 10 meses. Com isso, a unidade seguirá operando normalmente até meados de 2023, quando a reforma vai ser iniciada. O plano anterior, anunciado no fim do ano passado, previa que o equipamento seguiria operando até meados de 2022.

O alto-forno 3 é o maior em atividade da Usiminas, com capacidade atual para produção de 2,2 milhões de toneladas de ferro gusa por ano, segundo informou a companhia. A usina tem outros dois altos-fornos com capacidade atual para 600 mil toneladas anuais cada. A reforma geral tem como objetivo prolongar a operação do equipamento por mais 20 a 25 anos.

O valor previsto para a reforma foi revisto “em função de expressiva desvalorização cambial acumulada desde a última atualização do projeto, além do incremento significativo no custo de materiais e serviços necessários à sua execução”, explicou a Usiminas, citando agora o valor de R$ 2,09 bilhões, que será desembolsado até 2023. A projeção anterior de investimento na reforma era de R$ 1,858 bilhão.

A empresa acrescentou que a mudança nos planos não altera a previsão de investimentos para este ano, estimada em R$ 1,5 bilhão. A companhia não informou de imediato onde os recursos que seriam aplicados este ano na reforma do alto-forno 3 serão realocados.

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