Renda Brasil – InvestNews https://investnews.com.br Sua dose diária de inteligência financeira Tue, 01 Jun 2021 13:07:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2024/03/favicon-96x96.ico Renda Brasil – InvestNews https://investnews.com.br 32 32 Auxílio emergencial terá de ser substituído por programa sustentável, diz Guedes https://investnews.com.br/economia/auxilio-emergencial-tera-de-ser-substituido-por-programa-sustentavel-diz-guedes/ Tue, 04 May 2021 17:32:58 +0000 https://investnews.com.br/?p=245201 O auxílio emergencial terá que ser substituído por um programa sustentável, que pode ser um Bolsa Família ou um Renda Brasil fortalecido, disse nesta terça-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendendo que o valor fique acima dos R$ 170.

“Mas talvez não sei se vamos chegar aos R$ 600”, disse Guedes durante audiência pública de um conjunto de comissões da Câmara dos Deputados.

Ele afirmou que o país pode fazer a escolha de lançar um programa de erradicação da pobreza de “quatro, cinco anos”, financiado com recursos da venda de empresas estatais.

“Isso terá que ser um esforço conjunto, isso é um Congresso inteiro, uma PEC, é algo que nós temos que pensar juntos”, afirmou.

Respondendo a questionamentos dos parlamentares, Guedes disse que o PT criou um programa “elogiável”, em modelo defendido por economistas liberais, mas não adotou um valor de R$ 600 porque não tinha fontes estáveis.

“O auxílio emergencial, em uma situação de emergência, a gente consegue de repente durante um ano dar os R$ 600, agora, ele é de natureza diferente. Uma coisa é o Bolsa Família, outra coisa é o auxílio emergencial, o Bolsa Família é para sempre, então ele tem que ter um financiamento estável”, afirmou.

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Governo quer mudar Bolsa Família com promessa de incluir mais 200 mil famílias https://investnews.com.br/economia/governo-quer-mudar-bolsa-familia-com-promessa-de-incluir-mais-200-mil-familia/ Thu, 07 Jan 2021 16:54:40 +0000 https://investnews.com.br/?p=30088 Sem um substituto para o auxílio emergencial, o governo prepara uma medida provisória para reestruturar o Bolsa Família dentro do orçamento de R$ 34,8 bilhões já reservado para 2021. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a ideia é unificar benefícios já existentes no programa, reajustar os valores e criar novas bolsas: por mérito escolar, esportivo e científico. Nesse desenho, 14,5 milhões de famílias seriam contempladas, pouco mais de 200 mil acima do número atual (14,3 milhões).

O texto ainda está sendo trabalhado pelos ministérios e precisa ser validado pelo presidente Jair Bolsonaro. Caso isso não ocorra e a proposta seja engavetada, o governo tem espaço para incluir cerca de 700 mil famílias no formato atual do programa – e com os mesmos recursos. A concessão mais significativa dos benefícios, porém, só ocorreria após a aprovação do Orçamento de 2021, ainda pendente porque o Congresso está focado na eleição para as presidências da Câmara e do Senado, prevista para 1.º de fevereiro.

Em qualquer um dos cenários, fontes que participam das discussões admitem que não será possível contemplar todos os que estariam habilitados a ingressar no Bolsa Família. Isso seria viável apenas se o Congresso destinasse mais recursos para o programa durante a votação do Orçamento. A fila para entrar hoje no programa é estimada em cerca de 1,3 milhão de famílias, segundo apurou a reportagem. Especialistas veem risco de esse número aumentar, diante da crise econômica, do fim do auxílio emergencial e do aumento do desemprego no país.

Auxílio emergencial

A proposta de reestruturação do Bolsa Família vem num momento em que o governo sofre pressão para fortalecer as políticas sociais, após o fim do auxílio emergencial no dia 31 de dezembro. Criado para ajudar famílias atingidas pela pandemia de covid-19, o benefício chegou a custar mais de R$ 50 bilhões ao mês e sua manutenção é considerada inviável pela equipe econômica.

O governo discutiu uma reformulação dos programas sociais, com injeção de recursos no chamado Renda Brasil, mas as resistências do próprio presidente à revisão ou extinção de políticas como o abono salarial (espécie de 14.º salário pago a trabalhadores com carteira assinada e que ganham até dois salários mínimos) dificultaram essa alternativa.

Agora, boa parte dos eixos que faziam parte do desenho original do Renda Brasil está sendo incluída na medida provisória de reestruturação do Bolsa Família, ainda que com um alcance limitado pelo orçamento disponível. A ideia é bater o martelo sobre a reestruturação ainda este mês. Os valores e o número de famílias contempladas podem ser calibrados, caso o Congresso decida destinar mais verbas ao programa.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o valor médio do benefício – hoje em torno de R$ 190 – deve passar a aproximadamente R$ 200. As faixas de renda que servem de linha de corte para o ingresso no programa também serão reajustadas. A situação de extrema pobreza, atualmente reconhecida quando a renda é de até R$ 89 por pessoa, subirá a cerca de R$ 92 por pessoa, de acordo com a proposta que está em elaboração dentro do governo. A situação de pobreza, quando a renda é de até R$ 178 por pessoa, será alterada para aproximadamente R$ 192 por pessoa.

As faixas que servem de critério para a concessão do Bolsa Família estão sendo calculadas para alcançar o máximo possível de famílias com o orçamento disponível. Técnicos ressaltam que esse valor pode ser alterado por meio de decreto, independentemente de medida provisória, caso o presidente decida nesse sentido e haja recursos disponíveis.

Bolsas

O governo também quer criar três bolsas por mérito: escolar, esportivo e científico. A ideia é premiar estudantes de famílias do Bolsa por seus desempenhos nessas áreas. Os Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia participam dessas negociações.

A ideia é que, no primeiro ano, cerca de 10 mil estudantes sejam contemplados com bolsas por mérito esportivo (para alunos que se destacarem em jogos escolares, por exemplo) e outros 10 mil na categoria iniciação científica. O aluno receberá R$ 100 mensais e a família recebe uma parcela única de R$ 1 mil, somando R$ 2,2 mil no período de um ano. As bolsas devem custar, juntas, aproximadamente R$ 50 milhões.

A bolsa por mérito escolar só será implementada em 2022 porque dependerá das notas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), avaliação aplicada em larga escala a estudantes da educação básica e que busca medir a qualidade do aprendizado. A partir deste ano, os testes do Saeb serão anuais e obrigatórios para todos os estudantes, o que vai permitir a utilização dos resultados como referência para o pagamento do benefício.

A reformulação do Bolsa Família ainda prevê o pagamento de um auxílio-creche, para incentivar mães a deixarem os filhos pequenos na escola e, assim, poderem trabalhar ou buscar emprego. Também há a previsão de unificação e simplificação dos seis tipos de benefício que hoje compõem o programa, para facilitar o entendimento das famílias.

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Mercado se frustra com Bolsonaro, mas ainda mantém apoio https://investnews.com.br/economia/mercado-se-frustra-com-bolsonaro-mas-ainda-mantem-apoio/ Thu, 15 Oct 2020 13:10:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=21881 Se ainda tinha esperanças de uma agenda robusta de reformas, austeridade fiscal e privatizações daqui até 2022, o mercado financeiro perdeu de vez as ilusões durante a pandemia. A gota d’água em um copo já cheio de mágoas pelo não cumprimento de promessas de política econômica veio há duas semanas, quando o governo ameaçou dar uma pedalada fiscal para financiar o Renda Cidadã, programa de distribuição de renda que é a atual menina dos olhos do presidente Jair Bolsonaro.

LEIA: ‘Não tem saída’ para o Renda Cidadã sem estourar teto, diz economista

Ainda assim, o mercado reluta em desembarcar de vez do governo – seja porque a popularidade do presidente tem até crescido em meio à pandemia, seja pela avaliação de falta de opções, até o momento, para se apostar as fichas nas eleições de 2022.

Esperar para ver


“Ninguém, em sã consciência, vai comprar uma briga com um presidente com 40% de popularidade”, definiu um diretor de um grande banco brasileiro ao “Estadão“. A reportagem conversou com uma dezena de executivos de bancos de varejo, bancos de investimento e fundos, e a avaliação é que itens importantes da agenda econômica devem demorar mais a avançar do que o prometido. No entanto, tanto pela forte posição do presidente quanto pela indefinição de outros nomes com chances eleitorais que defendam um ideário liberal, a estratégia atual do mercado é a de esperar para ver.


Furar o teto de gastos – mecanismo instituído em 2016, no governo Michel Temer, que limita o crescimento das despesas ao aumento da inflação – pode ser perigoso: ao ameaçar fazer isso, por meio da manobra do uso do dinheiro dos precatórios, o governo federal foi alvo de uma saraivada de críticas.

Falta de confiança


Caso decida jogar a austeridade fiscal para o ar, bancos, financeiras e fundos de investimento não devem apenas elevar o volume das críticas. Vão cobrar ainda mais caro para rolar a dívida pública brasileira – deixando o governo enforcado. A falta de confiança deve levar a juros mais altos, inflação e, mais adiante, aprofundar a recessão, segundo avaliação do mercado.


Logo, ainda na definição de executivos de mercado, o governo Bolsonaro está em um dilema do tipo “o ovo ou a galinha”. Entendeu, graças ao auxílio emergencial, que distribuir dinheiro à população dá popularidade. De olho nesse capital político, o presidente pretende criar o Renda Cidadã, um programa de incentivo menor, mas permanente. A ameaça de furar o teto de gastos pode pegar mal com investidores, mas gastar mais tem ajudado na popularidade.


Agenda econômica em xeque


Outro tema de discussão em pauta no mercado é a dificuldade do ministro da Economia, Paulo Guedes, de entregar a agenda de reformas e competitividade prometida.


Na visão do economista-chefe da Garde, Daniel Weeks, o ministro não tem conseguido convencer Bolsonaro que é “preciso cortar na carne para fazer ajustes“. Na briga com os articuladores políticos do governo – como o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) -, Guedes parece estar em desvantagem. “O que vemos hoje é que a política está dando as cartas.” Se tudo continuar como está, diz Weeks, Bolsa e dólar vão continuar sob pressão.


Para Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Capital, qualquer que seja a solução encontrada para o Renda Brasil, vai ser difícil para o governo tirar a dúvida do mercado financeiro sobre seu comprometimento com o controle de gastos.
“E essa dúvida faz com que a dívida pública não pare de subir. O fato é que o País empobreceu. E não é possível que o setor público não entre com sua cota de contribuição (nos sacrifícios)”, diz Figueiredo. “Ou a gente cuida disso (contas públicas) ou o Brasil vai cair no precipício”, acrescenta.

O dilema de Paulo Guedes


A saída do ministro da Fazenda, Paulo Guedes, não é mais um tabu entre os tomadores de decisão do mercado financeiro. Pelo contrário: pode ser até solução. “Se o Guedes estiver indo embora e o governo disser: estou trazendo dois nomes – um para o ministério e outro para a articulação política – que o mercado veja como capazes de empurrar as reformas administrativa e tributária, além das privatizações, todo mundo vai adorar”, disse um gestor de um fundo de investimento.


A permanência do ministro, atualmente, é vista como um “bote de salvação” apenas para o teto de gastos – que é o mínimo para que o País continue a poder pensar em recuperação da economia em 2021 e 2022. Ficou claro, porém, que ele não deve conseguir empurrar uma agenda mais ousada. Dessa forma, avaliam economistas e gestores de bancos, o volume do clamor “fica Guedes” tem diminuído nos últimos meses. ando.”

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Nova CPMF, dividendos e isenção do IR: o que deve mudar com a Reforma Tributária https://investnews.com.br/flash/nova-cpmf-dividendos-e-isencao-do-ir-o-que-deve-mudar-com-a-reforma-tributaria/ Mon, 28 Sep 2020 11:19:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=20498

A segunda fase da Reforma Tributária e um novo programa social do governo estão prestes a sair do forno. Segundo jornais, o presidente Jair Bolsonaro já teria dado o sinal verde para criar o imposto sobre transações digitais, semelhante à antiga CPMF. Ele é tido como necessário para ampliar a desoneração sobre a folha de pagamentos e financiar o substituto do Bolsa Família, que deve ser chamado de Renda Cidadã (antes, Renda Brasil). O dinheiro também viria de precatórios. Além disso, para quebrar a resistência ao novo imposto, o governo pode revisar a faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas para R$ 3 mil, enquanto que, para as empresas, a carga seria reduzida pela compensação com tributos sobre lucros e dividendos. Entenda como isso deve funcionar. As principais notícias para quem acompanha o mercado financeiro, no Flash InvestNews, com Taís Laporta. Os destaques da bolsa nesta manhã, a cotação do Ibovespa e dólar, além de outras informações que podem influenciar seus investimentos e rentabilidade.

TRECHOS DO PROGRAMA

CONFIANÇA DA INDÚSTRIA ACELERA

MERCADO VOLTA A VER INFLAÇÃO ACIMA DE 2%

REFORMA TRIBUTÁRIA E RENDA CIDADÃ

ISENÇÃO MAIOR DO IMPOSTO DE RENDA

DADOS POSITIVOS DA CHINA

BANCOS EM ALTA (BBAS3, ITUB3, BBDC3)

DISPUTA ELEITORAL NOS EUA

AMAZON LANÇA SUA PRÓPRIA BLACK FRIDAY

BR DISTRIBUIDORA (BRDT3) ANTECIPA DIVIDENDOS

SABESP (SBSP3) ENTRARÁ EM LEILÃO EM ALAGOAS

IPOS DA SEMANA (MELNICK, BOA VISTA E COMPASS)

DESTAQUES DO IN$

SUZANO E KLABIN: AS VANTAGENS E RISCOS DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE

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Novo Bolsa Família receberá o nome de Renda Cidadã https://investnews.com.br/geral/novo-bolsa-familia-recebera-o-nome-de-renda-cidada/ Wed, 23 Sep 2020 18:03:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=20199 O novo programa social do presidente Jair Bolsonaro deverá receber o nome de Renda Cidadã, como parte da proposta do chamado Pacto Federativo, do senador Márcio Bittar (MDB-AC), segundo informação do jornal “O Globo”.

O objetivo do novo programa social será de substituir e ampliar o Bolsa Família, criado durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O programa atende hoje cerca de 14 milhões de famílias em situação de pobreza e tem um custo anual de R$ 32 bilhões.

De acordo com Bittar, o presidente Jair Bolsonaro aprovou a criação do novo programa nesta quarta-feira (23). A origem dos recursos, alvo de um forte impasse dentro da equipe econômica, deve ser apresentada no relatório.

Segundo fontes ouvidas pela jornal, seria vontade do presidente manter o novo valor do auxílio emergencial de R$ 300, cuja última parcela está prevista para dezembro de 2020.

Controvérsias

Inicialmente chamado de Renda Brasil, o programa que deve dar lugar ao Bolsa Família gerou forte controvérsia entre membros da equipe do ministro Paulo Guedes e Bolsonaro, em especial sobre a fonte que deve financiar os recursos. O lançamento do plano chegou a ser adiado após Bolsonaro reprovar a proposta de Guedes de extinguir o Abono Salarial.

Na última semana, Bolsonaro desistiu de criar o programa Renda Brasil após rumores de que a equipe econômica faria cortes em benefícios a idosos carentes e deficientes (o chamado BPC) para encontrar espaço no orçamento, a fim de financiar o programa. Ele prometeu dar “cartão vermelho” a quem tentasse congelar as aposentadorias do INSS por dois anos, como foi ventilado anteriormente.

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Localiza e Unidas disparam com megafusão: por que o mercado gostou? https://investnews.com.br/flash/localiza-e-unidas-disparam-com-megafusao-por-que-o-mercado-gostou/ Wed, 23 Sep 2020 15:16:19 +0000 https://investnews.com.br/?p=20144

As duas maiores empresas de aluguel de automóveis do país, Localiza (RENT3) e Unidas (LCAM3), decidiram se unir na primeira megafusão após a chegada da pandemia, em um negócio que pode movimentar R$ 50 bilhões. Com isso, os acionistas da Localiza devem ficar com 76,85% da nova empresa e o restante irá para os sócios da Unidas. A união gera sinergia porque os segmentos de aluguel e gestão de frotas devem se complementar, mas há dúvidas sobre a aprovação pelo Cade. Entenda os detalhes do negócio. As principais notícias para quem acompanha o mercado financeiro, no Flash InvestNews, com Taís Laporta. Os destaques da bolsa nesta manhã, a cotação do Ibovespa e dólar, além de outras informações que podem influenciar seus investimentos e rentabilidade.

TRECHOS DO PROGRAMA

PRÉVIA DA INFLAÇÃO DE SETEMBRO

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR EM ALTA

NOVO IMPOSTO DIGITAL A CAMINHO

COMO ANDA O RENDA BRASIL

JEROME POWELL ANIMA INVESTIDORES

DESTAQUE DA BOLSA

FUSÃO ENTRE LOCALIZA E UNIDAS

DISPUTA PELA LINX (LINX3)

IRB (IRBR3)+ DISPARA COM DADOS DE JULHO

PETROBRAS (PETR4) REAJUSTA GASOLINA

DE OLHO NOS IPOS

DESTAQUE DO INS

CAFEÍNA: NETFLIX: COMO INVESTIR NA ‘CAMPEÃ DA PANDEMIA’

ESPECIAL: EMPRESAS FAMILIARES ADOTAM MAIS PRÁTICAS DE ESG (CREDIT SUISSE)

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5 fatos para hoje: bancos em guerra à espera do Pix; Bolsonaro e o Renda Brasil https://investnews.com.br/geral/5-fatos-para-hoje-bancos-em-guerra-a-espera-do-pix-bolsonaro-e-o-renda-brasil/ Thu, 17 Sep 2020 11:44:56 +0000 https://investnews.com.br/?p=19695 1 – Às vésperas do Pix, bancos travam “guerra das chaves” para ganhar clientes

A dois meses para o início do Pix – o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos -, as instituições financeiras se movimentam para oferecer um produto seguro aos clientes. Os esforços são para que o sistema seja blindado contra fraudes e, ao mesmo tempo, ofereça aos usuários opções simples para transferências e pagamentos.

LEIA MAIS: PIX: ‘Revolução bancária’ deve elevar disputa entre fintechs e bancos

O passo mais perceptível na instalação da ferramenta será dado em 5 de outubro, quando pessoas físicas e empresas passarão a cadastrar “chaves” nos bancos para receber depósitos. Mas as instituições se anteciparam e estão promovendo um pré-cadastramento nos sites e apps, no que está sendo chamado de “a guerra das chaves”.

Uma chave (CPF, CNPJ, e-mail ou telefone celular) estará vinculada a uma única conta bancária. Assim, quem transferir dinheiro pelo Pix poderá informar apenas a chave do recebedor para liquidar a operação – e não necessariamente os dados bancários (nome, agência e número da conta). O passo seguinte está agendado para 16 de novembro, quando o sistema começa a funcionar de fato e será possível fazer transferências e pagamentos.

2 – Bolsonaro volta a estimular Renda Brasil

Não durou nem 24 horas o fim do Renda Brasil decretado pelo presidente Jair Bolsonaro. O relator do Orçamento de 2021, senador Marcio Bittar (MDB-AC), recebeu cartão verde do próprio presidente para a retomada das discussões sobre um novo programa social pós-pandemia, com a inclusão da proposta no Orçamento. A ideia é que o programa ressurja pelo Congresso, como antecipou na quarta-feira (16) reportagem do “Estadão”.

O acerto foi feito pela manhã e, à tarde, Bittar já estava em reuniões com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir as possíveis fontes de financiamento do programa – justamente o motivo que levou o presidente a afirmar, na véspera, que estava proibido falar no Renda Brasil até o final de 2022.

A mudança de rumo vem depois de o Renda Brasil ter sido sepultado num primeiro momento por Bolsonaro, que ficou insatisfeito com repetidos anúncios de ações em estudo feitos pela equipe econômica sem que houvesse já o acerto político daquela medida. O estopim foi a ideia do time de Guedes de não dar reajuste aos benefícios da Previdência (aposentadorias, pensões, auxílios doença e salários-família) por dois anos.

3 – Extensão do auxílio emergencial será pago a menos trabalhadores

O Ministério da Cidadania confirmou na quarta-feira (16) que quem começou a receber o auxílio emergencial depois de abril terá direito a menos parcelas da extensão da ajuda, de R$ 300 – e pode até ficar sem nenhuma.

LEIA MAIS: Auxílio emergencial: pagamento de R$ 300 começa nesta quinta-feira

Segundo o governo, até o momento, 67,2 milhões de pessoas recebem a ajuda destinada a desempregados, trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família a enfrentarem os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A extensão do benefício, que passou a ser chamado de auxílio emergencial residual, foi oficializado em medida provisória publicada no início deste mês. O texto aponta que o benefício será pago até o fim de dezembro, independentemente do número de parcelas.

Segundo o Ministério da Cidadania, serão pagas até quatro parcelas de R$ 300 até o fim do ano. Mas apenas os trabalhadores que receberam em abril a primeira parcela do benefício original, de R$ 600, terão direito a todas as quatro parcelas – que seriam pagas em setembro, outubro, novembro e dezembro.

Com isso, os aprovados no sétimo lote (aqueles inscritos nas agências dos Correios entre 8 de junho e 2 de julho, e trabalhadores que tenham feito a contestação entre 3 de julho e 16 de agosto) devem ficar sem nenhuma parcela de R$ 300.

4 – Reunião de Guedes com secretários do Ministério dura quatro horas

Terminou pouco depois das 23h desta quarta-feira (16) a reunião do ministro da Economia, Paulo Guedes, com os secretários especiais da pasta em Brasília. O encontro, que começou às 19h, durou cerca de quatro horas. A reunião presencial foi convocada por Guedes após a polêmica envolvendo o Renda Brasil.

O dia foi de crescentes rumores sobre uma possível saída do secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, após declarações dele terem despertado críticas públicas do presidente Jair Bolsonaro. Waldery defendeu o congelamento de aposentadorias por dois anos e mudanças no seguro-desemprego em prol de economizar recursos e turbinar o novo programa social do governo. Bolsonaro reagiu dizendo que teria de dar “cartão vermelho” a quem propusesse tal medida.

Parte dos secretários optou por driblar a imprensa que aguardava na portaria do ministério e entrou e saiu pela garagem, entre eles Waldery. Outros que escolheram o acesso comum adotaram o silêncio.

5 – Fábio Faria reafirma desejo de privatizar Correios e fala em interesse 5 empresas

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou nesta quarta-feira (16) que a Magalu e outras quatro empresas já manifestaram interesse na privatização dos Correios. De acordo com ele, esse processo está na “ordem do dia” e ocorrerá na gestão de Jair Bolsonaro. “Já tem cinco players interessados. A Magalu é um deles. O Amazon, a DHL, Fedex… já tem pessoas, grupos interessados na aquisição dos Correios. E isso aí é importante. Nós não teremos um processo de privatização vazio“, afirmou o ministro em entrevista a Rafael Ferri, do canal “Café com Ferri”, citando nominalmente quatro empresas.

De acordo com Faria, quem vai estabelecer as diretrizes e parâmetros da privatização dos Correios é o Congresso Nacional, com base nos estudos de consultoria contratada pelo BNDES. Na entrevista, ele também disse ter pedido celeridade ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na avaliação sobre a venda de ativos da Oi.

*Com Estadão Conteúdo

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5 fatos para saber hoje: novo Apple Watch; Sony deixa o país https://investnews.com.br/geral/5-fatos-sobre-hoje-novo-apple-watch-sony-deixa-o-pais/ Wed, 16 Sep 2020 11:51:56 +0000 https://investnews.com.br/?p=19546 1 – Apple renova linha de produtos e dobra aposta em serviço

A empresa mais valiosa do mundo, a Apple rompeu ontem com uma tradição que durava mais de uma década: anunciar um novo modelo de iPhone na primeira quinzena de setembro. Em evento transmitido pela internet por conta da pandemia, a empresa comandada por Tim Cook não trouxe novidades sobre seu novo celular. No lugar disso, renovou sua linha de produtos com modelos do tablet iPad e do relógio inteligente Apple Watch, além de reforçar sua aposta no setor de serviços.

Com preços a partir de R$ 5,3 mil no Brasil, mas sem data para chegar às lojas daqui, o Apple Watch Series 6 trouxe as novidades mais interessantes do dia em termos de tecnologia: a partir de agora, o relógio da Apple poderá também medir o nível de oxigênio no sangue dos usuários – modelos anteriores já tinham funções relacionadas à saúde, como executar um exame de eletrocardiograma.

O modelo terá ainda uma nova opção de pulseira, sem presilha: inteiramente feita de silicone, a Solo Loop será elástica e terá diferentes tamanhos para os pulsos dos consumidores. Além disso, a Apple lançou o Apple Watch SE, versão “mais acessível” do relógio e que chega ao País a partir de R$ 3,8 mil.

2 – Sony vai fechar fábrica no País e deixar setor de TVs

Presente há quase 50 anos no Brasil, a fabricante de eletrônicos Sony vai fechar sua fábrica na Zona Franca de Manaus e deixará de vender TVs, câmeras e produtos de áudio no País a partir de março de 2021. A informação, divulgada inicialmente em um comunicado enviado na segunda-feira pela japonesa a parceiros, varejistas e entidades do Amazonas, foi confirmada pela empresa na manhã de terça-feira (15).

No documento, a empresa afirma que a decisão considera “o ambiente de mercado e a tendência esperada para os negócios“. A companhia ainda diz que outras quatro divisões – games, soluções profissionais, música e audiovisual, que inclui cinema e TV – seguirão funcionando no Brasil.

Apesar do fechamento da fábrica, a Sony afirma que manterá operações locais para oferecer suporte ao consumidor. As vendas do PlayStation, que já não era feito localmente desde 2017, devem continuar por meio de distribuidoras. Em abril de 2019, a empresa já havia deixado o mercado de smartphones no País.

3 – Bolsonaro ‘enterra’ Renda Brasil e Congresso tenta puxar pauta social

Após o presidente Jair Bolsonaro enterrar o programa Renda Brasil até 2022, o Congresso tenta puxar para si a dianteira no debate da pauta social para ampliar o Bolsa Família depois do fim do auxílio emergencial aos vulneráveis criado na pandemia da covid-19. Parlamentares que já estavam envolvidos na elaboração de propostas com foco social veem oportunidade de avançar no reforço do Bolsa Família e na busca de novas fontes de financiamento.

Assessores do presidente Bolsonaro também avaliam que o Renda Brasil, programa social que estava sendo desenhado para substituir o Bolsa Família e ser a marca social do governo federal, pode “renascer” no Congresso. A política tem o apoio de parlamentares aliados do governo, que veem na ampliação dos benefícios um bilhete de passagem para a reeleição em dois anos.

O Planalto já tinha colocado a discussão do Renda Brasil em ritmo mais lento após decidir pela prorrogação do auxílio emergencial até dezembro. Com a decisão de ontem, o governo entende que ganha tempo para um programa que é visto, inclusive, como um puxador de votos para o presidente e todos que o apoiam. Em conversas reservadas, lideranças do governo avisam que o Renda Brasil não está descartado.

4 – OCDE melhora perspectiva para economia mundial e para o Brasil em 2020

A economia global parece estar se recuperando do baque provocado pelo novo coronavírus mais rápido do que se imaginava há apenas alguns meses graças à melhora nas perspectivas para a China e os Estados Unidos, disse a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta quarta-feira (16). 

Para a organização também melhorou a perspectiva para o Brasil em 2020, de acordo com suas novas projeções.

A economia mundial está a caminho de contrair 4,5% este ano, disse a OCDE. A estimativa, sem precedentes na história recente, representa uma melhora ante a queda de 6% projetada em junho.

5 – Trabalhadores da Volks no ABC aprovam pacote para reduzir mão de obra em 35%

Em assembleia realizada nesta terça-feira (15) no pátio da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a maioria dos trabalhadores aprovou a proposta de abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para reduzir em cerca de 35% o número de funcionários da empresa. Para os que permanecerem no grupo, haverá garantia de emprego até 2025.

Eles também aceitaram a adoção de suspensão de contratos de trabalho (lay-off) por até dez meses com salários inferiores aos pagos até agora, congelamento de reajuste salarial e mudanças em benefícios como plano médico e participação nos lucros.

Ainda nesta terça ocorrerão assembleias nas fábricas de automóveis de Taubaté (SP) e de São José dos Pinhais (PR). Na unidade de motores em São Carlos (SP), a votação ocorrerá apenas na segunda-feira. Juntas, elas empregam atualmente cerca de 15 mil trabalhadores.

*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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Guedes diz que ‘cartão vermelho’ de Bolsonaro não foi direcionado a ele https://investnews.com.br/economia/guedes-diz-que-cartao-vermelho-de-bolsonaro-nao-foi-direcionado-a-ele/ Tue, 15 Sep 2020 19:00:09 +0000 https://investnews.com.br/?p=19499 O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a “barulheira” em torno do Renda Brasil no período da manhã desta terça-feira (15) ocorreu porque “estão conectando pontos que não são conectados“, referindo-se às notícias sobre estudos da equipe econômica de desindexação do salário mínimo em benefícios previdenciários como forma de financiar o novo programa de assistência social. Guedes ainda disse que o “cartão vermelho” de Bolsonaro não foi direcionado a ele.

“O que estava sendo estudado é o efeito sobre desindexação sobre todas as despesas”, afirmou o ministro, em evento online Painel Tele Brasil 2020, explicando que a ideia é devolver o controle dos gastos aos governantes, já que hoje 96% dos gastos da União são obrigatórios, assim como Estados e municípios. “O linguajar, os termos do presidente são sempre muito intensos. Da mesma forma, que o lide da notícia dizia que estava tirando direitos dos mais pobres e vulneráveis, não era essa intenção, nunca foi”, argumentou, dizendo que a intenção do presidente foi esclarecer.

O ministro lembrou que, desde início, o presidente disse que não queria consolidar programas sociais para criar o Renda Brasil, e que foi uma decisão política.

Guedes também afirmou que o governo buscava uma aterrissagem suave do auxílio emergencial, que, por decisão do presidente, foi estendido até o fim do ano. “Estendeu o auxílio, então estudos prosseguiram para ver onde aterrissaria auxílio emergencial em 1º de janeiro. Quando estudos são formulados, discutidos, vão para mídia, não tem problema nenhum, o problema é ligar uma coisa à outra.”

E repetiu: “O presidente está dizendo que a mídia está dizendo que eu estou querendo tirar dinheiro de pobre para dar para mais pobres. Eu não vou fazer isso. Acabou o Renda Brasil.”

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Renda Brasil: por que Bolsonaro cancelou o programa e qual o impacto político https://investnews.com.br/flash/renda-brasil-por-que-bolsonaro-cancelou-o-programa-e-qual-o-impacto-politico/ Tue, 15 Sep 2020 12:27:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=19494

O presidente Jair Bolsonaro desistiu de criar o programa Renda Brasil, que deveria substituir o Bolsa Família, após rumores de que a equipe econômica faria cortes em benefícios a idosos carentes e deficientes para encontrar espaço no orçamento, a fim de financiar o programa. Ele prometeu dar “cartão vermelho” a quem tentar congelar as aposentadorias do INSS por dois anos, como divulgado mais cedo. Após a declaração, o Ibovespa, principal índice da B3, devolveu os ganhos e descolou do exterior, diante de novo episódio de tensão entre o presidente e membros do time de Paulo Guedes. As principais notícias para quem acompanha o mercado financeiro, no Flash InvestNews, com Taís Laporta. Os destaques da bolsa nesta manhã, a cotação do Ibovespa e dólar, além de outras informações que podem influenciar seus investimentos e rentabilidade.

TRECHOS DO PROGRAMA

RENDA BRASIL NÃO SAIRÁ DO PAPEL

ISENÇÃO TRIBUTÁRIA A IGREJAS

DADOS POSITIVOS DA CHINA E EUROPA

FUSÃO DA FIAT CHRYSLER COM A PEUGEOT

DESTAQUE DA BOLSA

OFERTA PELA SUBSIDIÁRIA DA MINERVA (BEEF3)

STONE VÊ CONCENTRAÇÃO EM NEGÓCIO DA LINX (LINX3) E TOTVS (TOTS3)

IPO DA PLANO & PLANO (PLPL3)

IPO DA CURY (CURY3)

IPO DA BOA VISTA (BOAS3)

APPLE LANÇA NOVOS PRODUTOS

DESTAQUES DO INS

CAFEÍNA: POR QUE O IPO DA PETZ CHAMOU TANTA ATENÇÃO

ESPECIAL: COMO ENTENDER O BALANÇO DE UMA EMPRESA

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