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Finanças

Morning Call: PIB e inflação (EUA) devem direcionar bolsas; Ibovespa segue forte

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Cenário global: dados econômicos importantes dos EUA podem definir o rumo dos mercados hoje. Às 9h30 serão divulgados a revisão do PIB do primeiro trimestre, a inflação acumulada no período e os pedidos de seguro-desemprego semanal, ambos são os destaques da agenda internacional. Além disso, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, fará depoimento na Câmara americana (12h) e os investidores ficam de olho em qualquer sinal referente a situação fiscal e de política monetária do país. 

As bolsas europeias operam sem direção única, com sinalização de alta dos yields dos treasuries americanos mais longos ainda com receios da inflação que segue no radar, além do investidor adotando uma postura cautelosa antes da divulgação de importantes dados dos EUA. 

Ásia: na China Continental, índice Xangai Composto fechou em alta de 0,43%, aos 3.608,85 pontos; Tóquio, o Nikkei caiu 0,33%, para 28.549,01 pontos; Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,18%, aos 29.113,20 pontos; em Seul, Kospi desvalorizou 0,09%, aos 3.165,51; pontos; Europa: índice Stoxx 600 sobe 0,08%, aos 445,58 pontos; Frankfurt cai 0,32%, Londres -0,07%, Paris +0,42% e Madri +0,14%; NY/Pré-Mercado: futuro de Dow Jones cai 0,08%, do S&P 500 -0,27% e do Nasdaq -0,47%; Petróleo: Brent para agosto cai 0,73%, para US$ 68,23 o barril; Ouro para junho cai 0,27%, para US$ 1.896,00 a onça-troy.

Brasil: aqui, dados de emprego da Pnad Contínua podem elevar o desemprego para perto dos 15%, enquanto o Tesouro divulga as contas do Governo Central e realiza o leilão de títulos públicos, após a revisão do Plano Anual de Financiamento, que definiu como metas a emissão de mais papéis pós-fixados e de prazos mais longos, na tentativa de melhorar o perfil da dívida pública.

Ibovespa: apoiado pelas empresas ligadas a commodities e a recuperação dos bancos, o índice descolou de Wall Street onde a bolsa reagiu de forma mais tímida no pregão de ontem. O Ibovespa avançou 0,81%, aos 123.989,17 pontos, com giro de R$ 33,2 bilhões. Mineração e siderurgia viraram o jogo, que começou pessimista com a China alertando sobre os preços das matérias-primas, mas a Vale reagiu forte contra as quedas da véspera (+2,94%) e puxando o setor (GGBR4, +1,09%; CSNA3, +1,74%). Já a alta do petróleo consolidou ganhos da Petrobras (PETR4, +0,97%). Para completar, os bancos não decepcionaram e subiram forte: BBDC4, +2,29%; ITUB4, +1,38%, mas o destaque, como em NY, foram as empresas mais sensíveis à retomada das atividades, que ignoraram a 3ª onda de Covid; o setor aéreo e de turismo decolaram: Azul (+11,31%) e Gol (+7,15%) e CVC (+3,01%).

O IBOV segue em tendência de alta no curto e longo prazo, porém consolidar-se acima dos 122 mil pontos é fundamental para dar continuidade rumo ao topo histórico do dia 8 de janeiro de 2021, aos 125.323 pontos.

Indicadores:
Brasil
FGV: Confiança da indústria em maio (8h)      
IBGE/Pnad Contínua: Taxa de desemprego do 1TRI (9h)
Paulo Guedes participa de evento da Coalizão Indústria (9h)
CPI da Covid: Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, presta depoimento (9h)
Contas do Governo Central projetam superávit primário de R$ 8,5 bilhões na mediana para abril (14h30)
Conselho Monetário Nacional realiza reunião, com participação de Roberto Campos Neto (15h)
EUA
Deptº do Comércio: Encomendas de bens duráveis de abril (9h30)
PIB do 1TRI (2ª estimativa) (9h30)
PCE do 1TRI (2ª estimativa) (9h30)
Dpto Trabalho: Pedidos de auxílio-desemprego da semana até 22/05 (9h30)
NAR: Vendas pendentes de imóveis em abril (11h)
Secretária do Tesouro, Janet Yellen, testemunha perante comitê na Câmara dos Representantes (12h)

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