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Finanças

Morning Call: ‘super quinta-feira’ de balanços e política no radar

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Bolsas Globais

As bolsas americanas e europeias seguem reagindo aos resultados trimestres das últimas semanas. O mercado europeu teve um início de quinta feira relativamente positivo com DAX : +0,37%, FTSE: -0,22%, CAC :+0,16, IBEX :+0,06% e Euro Stoxx: +0,29%. As bolsas asiáticas tiveram um dia negativo em seu último encerramento com Nikkei: -0,20%, Shanghai :-0,22%, Hang Seng: -0,53%, e KOSPI :-0,38%. As commodities também enfrentam um dia de correção nos preços com Milho: -0,07%, Ouro : -0,08%, Petróleo Brent: -0,13%, Petróleo WTI: -0,23% e Bitcoin :-1,64%.

Os mercados devem voltar suas atenções para a divulgação do Índice de Preços ao Produtos (IPP) de julho e pedidos iniciais por seguro desemprego dos EUA além da divulgação do relatório mensal da OPEP, que deve detalhar as previsões para oferta de petróleo pelos maiores países exportadores da commodity.

Mercado brasileiro

A bateria de balanços do segundo trimestre continua a todo vapor em uma quinta feira com cerca de 60 empresas listadas divulgando seus números hoje. A bolsa brasileira fechou na quarta feira com uma leve variação negativa de -0,12% aos 122.056 pontos com reação aos diversos resultados e aos assuntos de tom político e fiscal, que seguem em pauta trazendo um cenário de indecisão como a PEC dos precatórios, a MP do Auxílio Brasil e a proposta de reforma tributária, que inclusive teve sua votação adiada na câmara pelo presidente Arthur Lira (PP-AL) após receber críticas do texto, que por enquanto não conta com data prevista para votação.

Fonte: TradingView

A curva de juros teve ontem mais um dia de elevação na quase todos os vencimentos, refletindo essa imprevisibilidade frente às vésperas de um ano eleitoral e ao anúncio do reajuste da Petrobrás de 3,5% da gasolina que deve ser repassado nos custos abordados no IPCA, ou seja, deve dificultar a queda da inflação acumulada no curto prazo.

Todos esses riscos fazem os investidores estrangeiros saírem do Brasil no curto prazo, o que ajuda a manter a cotação do dólar nos níveis de R$ 5,20 apesar do diferencial entre taxas de juros entre Brasil e EUA teoricamente favorecer a entrada de investidores estrangeiros e valorizar o real antes que o FED comece a diminuir o ritmo de recompra de títulos ao injetar liquidez nos mercados.

Indicadores:
Balanços de Americanas AS, Azul, BRF, CCR, CPFL Energia, Cyrela, Lojas Renner, Magazine Luiza, Rumo e Sabesp, após o fechamento do mercado
Pesquisa Mensal de Serviços de junho 
CPI da Covid: Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, presta depoimento (9h30)
Áustria: Opep divulga relatório mensal sobre mercado de petróleo
EUA: Pedidos de auxílio-desemprego da semana e IPP de julho
Reino Unido: PIB do 2TRI

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