O grupo privado de educação Yduqs (YDUQ3) divulgou nesta segunda-feira (16) reversão de resultado negativo sofrido no segundo trimestre do ano passado, apoiada em um melhor faturamento e medidas de cortes de custos.
A companhia teve lucro líquido de R$ 116,5 milhões para o trimestre de abril a junho. Analistas, em média, esperavam resultado positivo de R$ 145,5 milhões, segundo dados da Refinitiv.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) disparou três vezes, atingindo R$ 349 milhões. O desempenho ficou dentro do esperado pelo mercado, que, em média, previu Ebitda de segundo trimestre em R$ 355,85 milhões.
A companhia apurou um crescimento de cerca de 17% na receita líquida do período, enquanto os custos de serviços prestados evoluíram perto de 13%. As despesas comerciais caíram 22,3%, em meio a uma redução de 30,5% em gastos com provisões para inadimplência. As despesas gerais e administrativas recuaram 7,6%.
A base total de alunos avançou 9,5%, para 824,1 mil, com o ensino presencial recuando 15,3% e o digital avançando 32,1%, em um efeito das medidas de isolamento social disparadas pela pandemia.
Já o valor médio das mensalidades cobradas dos alunos subiu cerca de 5% no primeiro semestre no segmento premium, que inclui graduação de medicina e a escola de negócios Ibmec. No ensino digital, os valores ficaram praticamente estáveis e no presencial houve aumento de 8,4%.
A Yduqs afirmou no balanço que aguarda autorização do MEC para a oferta de 450 vagas novas em cursos de medicina.
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