Os preços do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (10) após uma sessão volátil, e um dia depois de registrarem a maior queda diária em dois anos, com a Rússia se comprometendo a cumprir obrigações contratuais e alguns traders dizendo que as preocupações com a interrupção do fornecimento foram exageradas.
Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia no dia 24 de fevereiro, os mercados de petróleo têm mostrado a maior volatilidade em dois anos. Na quarta-feira, a referência global Brent registrou seu maior declínio diário desde abril de 2020. Dois dias antes, havia atingido uma máxima de 14 anos, superando US$ 139 o barril.
O petróleo Brent caiu US$ 1,81 nesta quinta-feira, ou 1,6%, para fechar a US$ 109,33 o barril, após ganhar até 6,5% mais cedo na sessão.
O petróleo dos EUA (WTI) recuou US$ 2,68, ou 2,5%, a US$ 106,02 o barril, cedendo mais de 5,7% nos ganhos intradiários.
“Acho que parte da ‘angústia de guerra’ está saindo do mercado”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York. “Rejeitamos US$ 130 duas vezes esta semana. As pessoas estão começando a perguntar se realmente há muito problema de oferta. Ainda há bastante oferta russa”, disse ele.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse em uma reunião que o país, um grande produtor de energia que fornece um terço do gás da Europa e 7% do petróleo global, continuará cumprindo suas obrigações contratuais de fornecimento de energia.
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