Honda planeja plataformas de veículos elétricos
A Honda planeja lançar três novas plataformas de veículos elétricos até 2030, sendo uma a ser desenvolvida em conjunto com a General Motors, disse um executivo da companhia nesta sexta-feira.
Shinji Aoyama, chefe global de eletrificação da Honda, disse à Reuters que a montadora apresentará um mini veículo comercial elétrico no Japão em 2024 baseado em uma nova plataforma. O lançamento será seguido por um outro modelo elétrico na América do Norte em 2026, que será montado em uma plataforma nova para veículos grandes.
Aoyama disse que uma terceira plataforma, que ele descreveu como tendo “tamanho médio”, será compartilhada com a General Motors, a partir de 2027.
As duas empresas disseram no início de abril que desenvolveriam em conjunto “veículos elétricos acessíveis” para os mercados globais, mas divulgaram poucos detalhes adicionais.
“Se eles serão baseados no design da Honda ou na plataforma da GM ainda não foi decidido”, disse Aoyama.
“Não decidimos quais fábricas (ou) o que será produzido”, acrescentou. “Mas vamos compartilhar o processo” de fabricação “para permitir que os carros sejam produzidos em qualquer” fábrica, seja da Honda ou da GM.
Aoyama disse que a Honda vai usar a bateria Ultium, de próxima geração, da GM, embora as especificações não tenham sido finalizadas.
A Honda disse que planeja fabricar 2 milhões de veículos elétricos globalmente até 2030, incluindo os modelos de tamanho médio que estão sendo desenvolvidos com a GM.
Aoyama disse que a Honda está visando uma produção norte-americana de 750 mil a 800 mil veículos elétricos em 2030 e quase o mesmo volume na China, com outros 400 mil a 500 mil no Japão e outros mercados.
Herdeiros roubados por nazistas ganham recurso
A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu a favor de uma família judaica que tenta retomar uma pintura do artista Camille Pissarro tomada pelos nazistas em 1939 e que hoje é de propriedade de um importante museu espanhol, mostram documentos da Justiça norte-americana.
No último desdobramento de uma saga jurídica que já dura duas décadas, os juízes da Suprema Corte norte-americana decidiram de forma unânime na quinta-feira que a disputa entre a família Cassirer e a coleção da Fundação Thyssen-Bornemisza deve ser decidida de acordo com a lei do Estado da Califórnia, e não de acordo com as leis federais dos EUA.
O recurso do caso, aberto pelos herdeiros de Lilly Cassirer, reverteram uma decisão de 2019 de um tribunal da Califórnia, de que, de acordo com a lei federal, o museu de Madri seria o proprietário legítimo do quadro, que retrata uma cena nas ruas de Paris em 1897.
“A família acredita que isso é um sucesso e eles têm esperanças de que a justiça será feita”, disse à Reuters Bernardo Cremades, advogado da Comunidade Judaica de Madri e da Federação de Comunidades Judaicas da Espanha, que estão ajudando a família Cassirer.
O caso agora volta às instâncias inferiores.
“De acordo com as leis da Califórnia, uma pessoa não pode consolidar propriedade de qualquer ativo que foi roubado”, disse Cremades. “Nesse caso não há dúvidas, e a Fundação Thyssen não nega, que a pintura foi saqueada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial”.
Twitter faz parceria para pagamentos de criadores de conteúdo com criptomoedas
O Twitter e a processadora de pagamentos digitais Stripe testarão pagamentos em criptomoedas para usuários selecionados dos produtos de monetização de conteúdo da rede social, anunciaram as empresas nesta sexta-feira.
Os usuários elegíveis dos programas Ticketed Spaces e Super Follows do Twitter poderão receber seus rendimentos em USD, uma stablecoin cujo valor é atrelado ao dólar norte-americano.
O Twitter adicionou os recursos de monetização no ano passado em um esforço para integrar mais a economia “criativa” e aumentar suas receitas.
Os usuários que recebem pagamentos em criptomoedas podem manter seus ganhos em carteiras digitais na rede Polygon, uma empresa de infraestrutura na blockchain ethereum, e poderão trocá-las por outras moedas.
A Stripe planeja adicionar opções de pagamento em outras criptomoedas no futuro, disse a empresa.
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