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Finanças

ETF do Brasil EWZ sobe mais de 5% após 1º turno; ADR da Petrobras dispara 9%

Ativos brasileiros negociados no exterior reagiam de forma positiva ao resultado da véspera.

Os ativos brasileiros negociados no exterior reagiam nesta manhã de segunda-feira (3) de forma positiva ao resultado das eleições realizadas neste domingo (2). Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão disputar 2º turno, após as urnas mostrarem uma distância menor do que apontavam as pesquisas e a formação de um Congresso mais conservador.

Por volta de 9h58 (horário de Brasília), o Ishares MSCI Brazil ETF (EWZ), fundo de índice brasileiro em Nova York, avançava em torno de 5,40%, cotado perto de US$ 29. Na véspera (antes do resultado das urnas), o fundo havia fechado em alta superior a 2%.

O EWZ é considerado um “termômetro”do que deve acontecer com o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira na abertura desta segunda.

Já os ADRs da Petrobras (PBR) em Nova York (recibos das ações da estatal negociados lá fora) avançavam 9% na abertura do mercado, a cerca de US$ 12,34, por volta do mesmo horário. Os

Os papéis das estatais costumam ser os mais sensíveis ao resultado das eleições, além de ações ligadas ao varejo e ao consumo interno.

Volatilidade à vista

Agentes do mercado enxergam um cenário de maior volatilidade dos ativos brasileiros à frente, uma vez que o resultado acabou confirmando a polarização ao longo da disputa, enterrando a possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno. A nova composição do Senado e da Câmara reforça uma guinada de forças de direita na política brasileira.

Segundo leitura da agência “Bloomberg”, a percepção é de que uma vitória de Lula sobre Bolsonaro se tornou mais desafiadora que o previsto, o que deve levar o petista a sinalizações mais pragmáticas na economia. No caso de vitória de Lula, o Congresso mais voltado ao centro deve impedir mudanças drásticas, sobretudo no fiscal.

O desempenho de Bolsonaro destoou das indicações das principais pesquisas divulgadas na véspera do pleito, que davam vantagem entre 8 e 14 pontos percentuais para Lula.

Ao mercado, Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central e sócio da Mauá Capital, declarou que o Bolsonarismo saiu fortalecido do primeiro turno, à medida que governadores e senadores ligados ao presidente Jair Bolsonaro venceram o pleito por todo o país.

*Notícia em atualização.

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