*ARTIGO

O navegador Brave, browser focado em privacidade, lançou um novo recurso que permite aos usuários vender criptomoedas por moedas fiduciárias diretamente, sem precisar passar por uma exchange.

Dada a parceria com a Ramp — empresa de infraestrutura que conecta a Web3 com o sistema financeiro atual — e seu novo update, todos usuários em mais de 150 países do navegador podem vender 38 tipos de criptos por dólares, euros, reais e outras moedas nacionais, como se fosse um mercado P2P (peer-to-peer).

Devido à interface intuitiva do Brave, ao mesmo tempo em que a atualização dá autonomia para os investidores de criptomoedas, ela torna a negociação com criptoativos bem rápida e simples.

Em outras palavras, isso dá uma grande vantagem ao navegador, o que pode tanto atrair novos usuários quanto impulsionar o preço do BAT, o seu token.

Passo a passo de como comprar e vender cripto pelo Brave

O processo requer o uso da Brave Wallet, a carteira virtual do browser. No entanto, todo processo é bem intuitivo. Para comprar, por exemplo, basta apenas:

1. Abrir o navegador e clicar no ícone da carteira para visualizar a wallet;
2. Selecionar “Comprar”, no painel da disponível;

3. Clicar no token que deseja adquirir, assim como a rede blockchain desejada;

4. Escolher entre os parceiros disponíveis, a moeda e a quantidade;
5. Selecionar “Continue”. Depois de concluído, a cripto é depositada na conta da Brave Wallet.

Apesar de ser realmente simples, é importante saber, que antes da novidade, nenhuma criptomoeda em relação ao real poderia ser comprada facilmente em um browser, muito menos vendida.

Brave e sua proposta de privacidade

A Web3 é uma proposta que busca descentralizar a internet e dar mais poder aos usuários, incluindo maior controle sobre seus dados pessoais. Nesse contexto, o Brave tem se destacado como uma opção que valoriza tais premissas.

Em comparação com outros navegadores que coletam e vendem os dados do usuário, o Brave possui abordagem transparente e centrada na privacidade. Por isso, suas principais características são o bloqueio de anúncios e rastreadores por padrão, que garantem que qualquer pessoa possa navegar na web sem ser monitorado, seja por empresas ou governos.

Além disso, o Brave possui uma cripto própria, o BAT (Basic Attention Token), que recompensa os usuários por permitir a exibição de anúncios enquanto navegam na web. No entanto, diferente dos publis de navegadores comuns, os exibidos no Brave aparecem de forma não intrusiva, e os usuários podem escolher se querem ou não recebê-los.

Em outras palavras, enquanto outros navegadores comuns lucram com os dados do usuário, o Brave oferece uma forma inovadora de “ganhar dinheiro” enquanto navega na web, sem sacrificar a privacidade. Afinal, as recompensas em BAT podem ser utilizadas para apoiar criadores de conteúdo na web ou podem ser convertidas em outras criptos ou até mesmo moedas fiduciárias.

A (r)evolução da vida descentralizada já começou 

Ao oferecer uma proposta de privacidade e segurança sem precedentes, assim como suas sucessivas atualizações, o Brave vem se consolidando como uma opção inovadora e diferenciada no mercado de navegadores web.

Ao permitir que os usuários tenham controle total sobre seus próprios dados e da exibição de anúncios, o Brave representa uma opção inovadora para aqueles que se preocupam com a experiência de navegação na web e a proteção de suas informações pessoais.

Além disso, o Brave tem o potencial de ser um importante agente de mudança na evolução da internet, pois a oferta de compra e venda de criptoativos diretamente pelo navegador representa uma mudança significativa na forma como as negociações de moedas digitais são realizadas atualmente.

À medida que mais pessoas se conscientizam sobre os benefícios da descentralização, podemos esperar que o Brave e outras tecnologias semelhantes se tornem cada vez mais populares e tenham um papel importante na evolução internet — e quem sabe, da vida humana.

*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.