A McCain Brasil – famosa pelas batatas fritas congeladas em forma de “sorriso” – comprou os 51% restantes da Forno de Minas, uma vez que já detinha 49% da companhia desde 2018.
O fato foi comunicado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que vai analisar o negócio. A empresa canadense passa agora a ser a única acionista e empresa controladora da fabricante de pão de queijo.
Criada em 1990, a Forno de Minas começou como uma empresa familiar. Agora, os fundadores deixarão o negócio para controle do grupo canadense, cujo portfólio abrange pizzas, batatas a anéis de cebola – todos congelados.
Mas esta não é a primeira vez que os fundadores deixam o negócio. Em 1999, a empresa foi vendida para a americana Pillsbury, da holding Diageo. Dez anos depois, a Forno de Minas foi recomprada pelos seus fundadores, já que sua fábrica havia sido fechada e os funcionários demitidos por queda nas receitas e mudança de direcionamento da antiga compradora.
A Forno de Minas não tem ações listadas em bolsa, uma vez que fechou capital na B3 em 2018 – três anos depois da sua oferta de ações.
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