A companhia, que além de aço atua nos mercados de cimento, mineração e energia, apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 3,2 bilhões, recuo de 32% na mesma comparação, mas em linha com a expectativa média de analistas, segundo dados compilados pela Refinitiv.
A receita líquida da companhia foi de R$ 11,3 bilhões, queda de 4% na base anual.
O balanço da CSN veio no mesmo dia em que a rival Gerdau publicou resultados menores que um ano antes para o primeiro trimestre, mas acima do esperado pelo mercado, com lucro ajustado de R$ 2,4 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 4,3 bilhões.
As vendas de aço da CSN no trimestre totalizaram 1,03 milhões de toneladas, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas de minério de ferro subiram 24%, para 8,6 milhões de toneladas.
No trimestre encerrado em março, a CSN apresentou alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado de 2,5 vezes, contra 2,2 vezes no quarto trimestre de 2022.
Segundo a empresa, o aumento temporário da alavancagem ocorreu devido à saída da base de cálculo dos fortes resultados do início de 2022, quando foram impactados pela guerra na Ucrânia.
“Quando se observa as perspectivas de resultados e geração de caixa para 2023, inclusive com a normalização das condições do capital de giro, espera-se uma redução gradual da alavancagem”, acrescentou o documento.