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Negócios

CSN tem prejuízo líquido de R$822,5 mi no 1º tri diante de perdas com hedge

Vendas de aço da CSN no trimestre totalizaram 1,03 milhões de toneladas, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A siderúrgica CSN (CSNA3) registrou prejuízo líquido de R$ 822,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, após lucro de R$ 1,36 bilhão em igual etapa de 2022, impactada por perda bilionária com operações de hedge, informou a companhia nesta quarta-feira (3).

A companhia, que além de aço atua nos mercados de cimento, mineração e energia, apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 3,2 bilhões, recuo de 32% na mesma comparação, mas em linha com a expectativa média de analistas, segundo dados compilados pela Refinitiv.

A receita líquida da companhia foi de R$ 11,3 bilhões, queda de 4% na base anual.

O balanço da CSN veio no mesmo dia em que a rival Gerdau publicou resultados menores que um ano antes para o primeiro trimestre, mas acima do esperado pelo mercado, com lucro ajustado de R$ 2,4 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 4,3 bilhões.

As vendas de aço da CSN no trimestre totalizaram 1,03 milhões de toneladas, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas de minério de ferro subiram 24%, para 8,6 milhões de toneladas.

No trimestre encerrado em março, a CSN apresentou alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado de 2,5 vezes, contra 2,2 vezes no quarto trimestre de 2022.

Segundo a empresa, o aumento temporário da alavancagem ocorreu devido à saída da base de cálculo dos fortes resultados do início de 2022, quando foram impactados pela guerra na Ucrânia.

“Quando se observa as perspectivas de resultados e geração de caixa para 2023, inclusive com a normalização das condições do capital de giro, espera-se uma redução gradual da alavancagem”, acrescentou o documento.

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