A companhia aérea Azul (AZUL4) teve prejuízo líquido ajustado de R$ 567 milhões no segundo trimestre, menor que o resultado negativo de R$ 721 milhões sofrido no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (10).
Em termos operacionais, a empresa teve uma geração de caixa medida pelo Ebitda de R$ 1,16 bilhão entre abril e o final de junho, salto de cerca de 88% sobre o desempenho de um ano antes. A margem no período evoluiu de 15,7% para 27,1%.
A Azul teve receita líquida de R$ 4,27 bilhões no segundo trimestre, expansão de cerca de 9% na mesma comparação. Analistas, em média, esperavam faturamento de 4,29 bilhões de reais para a companhia aérea no segundo trimestre, segundo dados da Refinitiv.
A empresa terminou junho com posição de liquidez total de R$ 5,5 bilhões, um aumento de R$ 260 milhões em relação ao trimestre anterior, e com uma liquidez imediata de R$ 2 bilhões. O valor não inclui recursos dos títulos de dívida sênior com garantia prioritária emitidas em julho no valor de US$ 800 milhões, afirmou a companhia no balanço.
A alavancagem da Azul medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda despencou de 5,2 vezes para 4,2 vezes, informou a empresa.
Segundo a Azul, a alavancagem no final de junho “não reflete ainda a redução na alavancagem esperada do nosso plano de otimização da estrutura de capital”.
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