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De ARCT11 a BTLG11: 5 fundos Imobiliários de tijolo recomendados

Segue crescendo o número de investidores pessoa física nos fundos imobiliários como está crescendo o rendimento pago nos FIIs após serem penalizados pela crise causada pela pandemia.

Em dezembro de 2018 eram 208 mil investidores nessa classe de ativo. Em agosto deste ano o número saltou para 1,8 milhão de investidores, segundo relatório da B3. Renda passiva e o fato desta ser livre de imposto de renda atrai. Também no mês de agosto os fundos tiveram, em média, uma taxa de retorno acumulada em doze meses de 11,4%. Este número foi calculado com base no dividend yield distribuído aos cotistas. Mas de forma individual, o percentual de alguns FIIs até ultrapassou a média saltando para 18%.

Este foi o caso do FII ARCT11, da gestora Riza. O fundo de tijolo investe em galpões industriais e o dividend yield entregue de dezembro do ano passado até julho deste ano foi sempre acima de 1%. O FII já emitiu mais de 3,7 milhões de cotas em bolsa, negocia a um patamar de R$ 100. No entanto, o dividend yield distribuído aos cotistas em agosto e setembro foi um pouco abaixo (de 0,99% e 0,86% respectivamente).

Parte do patrimônio líquido da carteira de R$ 371  milhões também está alocada em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) indexados à taxa CDI.

Agora, o mercado parece olhar de outra forma para os fundos imobiliários uma vez que o aperto monetário deve ser freado uma vez que na última reunião do Copom, a Selic não teve novo aumento. O que sinaliza que a taxa básica de juros deve começar a retroceder nas próximas reuniões.

Mas antevendo este movimento, a categoria de FIIs de tijolo já deu uma boa resposta e foi a responsável pela subida das carteiras em agosto: foi vista uma alta de 5,76%, sendo este o maior resultado mensal neste ano para os fundos imobiliários.

Segundo analistas, há uma expectativa para que este segmento de FIIs  ganhe mais espaço para aumentar ganhos. Estes fundos estão com uma defasagem no seu preço quando comparado ao custo de reposição (o que significa que hoje é muito mais caro construir um imóvel semelhante do que o preço que está sendo negociado em bolsa).

E se a economia brasileira for cada vez mais provando que está caminhando para uma recuperação, isso é bom para os imóveis. Logo, o ciclo imobiliário estará mudando, e os preços dos imóveis destes FIIs que não tiveram o reajuste da inflação acumulada nos dois últimos anos devem ter seus valores atualizados.

De olho neste cenário, cinco FIIs de tijolo merecem ficar no radar, segundo o analista José Falcão, da Nu Invest. Dois são do setor de logística, um do setor de shoppings, um de lajes corporativas e outro de logística de agronegócio. Lista segue abaixo:

Veja neste Cafeína o que levar em consideração ao escolher um fundo imobiliário no atual cenário.

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Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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