Com a Selic atingindo o patamar de 7,75% ao ano e com projeções de que esse percentual suba mais até dezembro, parece que o jogo virou para a renda fixa, que inclusive, vem ganhando destaque na carteira dos investidores.
A alta dos juros acaba por aumentar os rendimentos em investimentos de menor risco, o que acaba por reduzir a atratividade da renda variável para uma parcela dos investidores. Segundo cálculos da Anbima, os fundos de renda fixa vêm registrando as melhores performances da indústria quanto captação líquida. Essa mudança é muito significativa se considerar que, em 2020, o patrimônio líquido da indústria de fundos registrou a menor participação da década em produtos de renda fixa.
Dentro do segmento, os juros mais altos beneficiam principalmente os fundos que investem em títulos pós-fixados, atrelados, geralmente, à Selic (CDI) ou à inflação – que também está em trajetória de alta. Sendo assim, alguns fundos podem ser atrativos ter no radar. São eles: fundos DI; fundos de crédito privado; fundos de debêntures incentivadas, FIDCS e fundos de renda fixa no exterior.
No Cafeína desta terça-feira, 23, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram as diferenças entre os cinco tipos de fundos de renda fixa.
Leia mais:
- O título mais barato do Tesouro Direto pode sair caro; entenda
- Melhores investimentos renda fixa 2022, segundo analistas