O que é a chave PIX? Terei que pagar após passar a usar o sistema de pagamentos? Os cartões de crédito e débito serão substituídos com o meio? O Brasil é o primeiro país a ter a tecnologia?
São tantas as perguntas sobre o meio de pagamento digital, que Samy Dana e Dony De Nuccio trazem respostas e dicas para algumas das maiores dúvidas dos brasileiros.
Com tudo para dominar o mercado, o sistema de transferências criado pelo Banco Central (BC) começou a ser disponibilizado por bancos, instituições de pagamentos e fintechs no dia 5 de outubro. Porém, uma chave precisa ser criada pelos respectivos clientes das instituições que oferecem o sistema. O meio de pagamento concorre com o famoso TED (Transferência Eletrônica Disponível) e com o DOC (Documento de Ordem de Crédito). Até esta quinta-feira, 22, o Banco Central registrou 50 milhões de chaves cadastradas no PIX.
O sistema, que passará a funcionar oficialmente em 16 de novembro, será gratuito para pessoas físicas. Ele funcionará 24 horas por dias, sete dias por semana, e os valores transferidos caem em segundos na conta do destinatário. Também será possível fazer pagamentos em estabelecimentos comerciais via QR Code.
Veja abaixo algumas perguntas e respostas no Cafeína de hoje:
Terei que pagar para usar o PIX?
Samy Dana: Pessoas físicas e microempreendedores não terão que pagar. Porém, o BC será ressarcido pelas instituições financeiras a cada dez transações.
O Brasil está inovando com o Pix? Ele existe em outros países?
Samy: O sistema de pagamentos instantâneo já existe há dez anos. Pelo menos 50 países utilizam o meio, então não é uma inovação no país.
Cartões de crédito e débito serão substituídos pelo PIX?
Samy: O débito talvez seja o mais “prejudicado”. Mas a cultura do brasileiro de parcelamento pode ser que faça com que este seja um processo lento de transição. Então não deve afetar de imediato o uso dos cartões de crédito.
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