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Bitcoin atingirá US$ 100 mil, diz Robert Kiyosaki

O autor do best seller “Pai Rico Pai Pobre” critica o sistema financeiro tradicional e é um entusiasta de BTC de longa data.

*ARTIGO

Robert Kiyosaki, o renomado autor do livro best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, reafirmou recentemente seu apoio ao bitcoin (BTC) na última sexta-feira (21), tweetando que está confiante de que a criptomoeda continuará a aumentar seu preço e vai valer US$ 100 mil.

O experiente investidor e educador americano já acreditou que o BTC ia a zero. No entanto, desde que viu a moeda subir até os US$ 6 mil e fez fortes compras no final de 2018, Kyiosaki se manifesta pública e constantemente a favor do bitcoin.

Kiyosaki também é conhecido por desafiar as ideias convencionais sobre finanças e investimentos e apresentar sua visão sobre a educação financeira e a construção de riqueza. 

Por exemplo, ele critica o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, afirmando que o órgão mente sobre o estado da economia do país, e acredita que o dólar norte-americano é uma farsa e que, por isso, o bitcoin é uma excelente opção para aqueles preocupados com a instabilidade e volatilidade do sistema financeiro tradicional.

Mais uma vez, Kiyosaki se posiciona pró-bitcoin, criticando o FED, o banco central dos Estados Unidos. (Imagem: Reprodução/Twitter)

“POR QUE EU ❤️ BITCOIN: Anos atrás, vi o bitcoin subir para $ 20k e depois cair para 0. Achei que o bitcoin tivesse morrido. Lentamente, observei o bitcoin subir para $ 6 mil e comprei muitos. POR QUE? Porque as pessoas apoiam o bitcoin, não o FED ou o governo. O bitcoin não precisava do resgate do FED ou do governo porque o bitcoin é o dinheiro do povo. Bitcoin vai para os US $ 100k. Viva o bitcoin.”

Robert Kiyosaki, no twitter

Embora ainda exista muito ceticismo de alguns quanto ao bitcoin pelos seus altos e baixos, sua popularidade e adoção estão aumentando constantemente, tornando-o cada vez mais difícil ignorar como um ativo indispensável para se ter no portfólio — não à toa, um dos maiores educadores financeiros do mundo é apaixonado há anos pela criptomoeda.

O caso de amor vem de anos

Kiyosaki começou a fazer acusações sobre o sistema financeiro tradicional americano em 2011, e há quem acredite que o início dos seus estudos sobre o bitcoin e outras criptomoedas se deu em 2012. Porém, o escritor age pró-bitcoin e assume que investe na criptomoeda desde 2018.

Na época, Kiyosaki afirmou que o dólar seria algum tipo de “golpe” ou “farsa” desde que o ex-presidente americano, Richard Nixon, acabou com o padrão ouro em 1971 e defendeu o BTC como “a moeda do povo”.

No início de 2021, por exemplo, o investidor fez novas declarações de que a criptomoeda era “o futuro do dinheiro”, e criticou, mais uma vez, o dólar e outros ativos financeiros tradicionais, sugerindo que bitcoin era uma maneira melhor de proteger a riqueza.

Desde então, ele vem mostrando posicionamento de que acredita que os EUA não são mais o valentão do playground” e que outros países, principalmente China e Rússia, estão trabalhando para minar o domínio da moeda.

Por que o autor é apaixonado pelo BTC?

A criptomoeda mais popular do mercado, o bitcoin, é a primeira moeda digital descentralizada da história, e também a mais bem-sucedida delas. Com propriedades como a divisibilidade, verificabilidade, escassez, transportabilidade, fungibilidade e durabilidade, o criptoativo é uma forma eficiente de dinheiro.

Sua escassez é um dos principais fatores que impulsionam seu valor no mercado. Diferente de outros ativos, a quantidade de BTCs disponíveis é limitada a 21 milhões de unidades, o que contribui para a sua valorização a longo prazo.

Isso porque, quando um bem como ouro é muito demandado, a sua oferta tende a crescer, visto que os mineradores serão incentivados a extrair mais metal. Porém, com o BTC isso não acontece, pois à medida que o interesse pela moeda cresce, seu preço tende a subir pelo fato da impossibilidade de expansão da oferta, resultando em uma “pressão de compra” no mercado.

Também é muito atrativa sua característica como moeda descentralizada, ou seja, que não depende de instituições financeiras, governos ou outros intermediários para realizar transações financeiras. Afinal, isso possibilita que valores sejam transferidos globalmente 24 horas por dia, de maneira autônoma e sem passar por burocracias, de qualquer lugar do mundo.

É por essas e por outras que Robert Kiyosaki vê uma tendência de valorização do BTC a longo prazo: assim como outros entusiastas do setor, ele sabe que nos próximos anos o bitcoin ficará cada vez mais escasso e o interesse dos investidores pelo ativo tende a aumentar — o que justifica sua expectativa de alta e crença que a moeda valerá US$ 100 mil.

US$ 100 mil é apenas o começo para o bitcoin

O BTC apresenta características únicas e, por ser cotado em moedas inflacionárias, como o dólar, real ou euro, não possui um teto, podendo subir incalculavelmente em relação a estes dinheiros. 

O valor da rede bitcoin se retroalimenta conforme mais pessoas adotam a moeda. Mais pessoas negociando BTC traz maior liquidez e confiança para o mercado, o que tende a incentivar ainda mais pessoas a utilizar a criptomoeda.

Sem contar que a aproximação do halving, evento que acontece a cada 4 anos e reduz pela metade a recompensa de BTC que os mineradores. Estimado para acontecer no dia 28 de março de 2024, ele já precedeu algumas das maiores altas do bitcoin:

O preço do BTC subiu significativamente após cada cada halving, batendo recordes de cotação. (Imagem: Reprodução/TradingView.com)

Portanto, para aqueles que procuram investimento de longo prazo e proteção de capital, como Kiyosaki, o bitcoin pode ser uma excelente opção a ser considerada. Afinal, o preço da moeda tende “ao infinito”, em que os US$ 100 mil por unidade devem ser apenas o começo.

Mayara é co-autora do livro “Trends – Mkt na Era Digital”, publicado pela editora Gente. Multidisciplinar, apaixonada por tecnologia, inovação, negócios e comportamento humano.

*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.

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