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NASA quer usar blockchain para comprovar seu próximo pouso à Lua

A tecnologia eliminará de uma vez por todas o ceticismo e teorias da conspiração desde os primeiros pousos na década de 70.

*ARTIGO

Desde o início da corrida espacial, a NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) desempenhou um papel fundamental na exploração do espaço, incluindo a histórica missão à Lua. No entanto, ao longo dos anos, houve ceticismo e teorias da conspiração sobre a veracidade dos pousos lunares da agência. 

Esse incômodo de décadas fez a NASA anunciar recentemente que ela usará a tecnologia blockchain em seu projeto Artemis para comprovar seus próximos pousos na Lua.

A missão Artemis é um plano ambicioso da NASA que tem como objetivo comprovar que os seres humanos realmente já pisaram — e podem pisar — na Lua. A missão é composta por várias etapas, sendo a segunda delas o lançamento do Artemis 2 em novembro do ano que vem. 

Embora essa missão seja tripulada, os quatro astronautas a bordo apenas orbitarão ao redor da Lua e retornarão à Terra. Por outro lado, conforme a agência americana divulgou, a Artemis 2 deve ser o teste final antes que o governo dos EUA coloque novamente os seres humanos na superfície lunar com Artemis 3, que está prevista para 2025. 

Astronautas do próximo lançamento do projeto Artemis (Imagem: Reprodução/blog da Nasa)

No caso da próxima missão da Artemis, a tecnologia blockchain será usada para criar carimbos digitais, conhecidos como “curtimento digital”, que serão armazenados nos cubos de dados enviados para a Lua. 

Esses carimbos digitais servirão como uma assinatura virtual, indicando que os dados contidos nos cubos são autênticos e não foram adulterados. Ou seja, eles serão usados para confirmar o sucesso do próximo pouso lunar. 

Papel do blockchain

Qualquer informação registrada no blockchain é verificável e transparente, o que significa que a autenticidade dos dados não pode ser questionada. 

De modo didático, o blockchain é uma estrutura de dados que torna as informações imutáveis, transparentes e seguras. Cada bloco de dados desse sistema, que contem registros de dados, é conectado ao anterior formando uma cadeia. 

Uma vez que esses registros são feitos, eles não podem ser alterados ou apagados, tornando o blockchain uma ferramenta poderosa para autenticação e verificação de dados.

Essa tecnologia é particularmente relevante em um mundo onde informações e registros podem ser facilmente manipulados. Por isso, ela ajudará e será crucial para dissipar dúvidas referentes ao projeto, fornecendo um registro indiscutível dos dados coletados durante a missão Artemis.

A importância da autenticidade

A comprovação dos pousos lunares é uma questão crucial para a NASA. A agência enfrentou – e ainda enfrenta – ceticismo e teorias da conspiração desde os primeiros pousos na Lua, realizados entre 1969 e 1972. 

Embora a NASA tenha fornecido uma ampla evidência fotográfica e científica para provar os seis pousos do período, muitas pessoas continuam duvidando da sua veracidade. Alguns argumentam que as imagens e vídeos dos pousos foram forjados, enquanto outros questionam a capacidade da tecnologia da época para realizar tal feito.

Imagem de espaçonave LRO da Nasa mostra superfície da Lua Divulgada em 31/08/2023 NASA’s Goddard Space Flight Center/Arizona State University via REUTERS

É aqui que a tecnologia blockchain desempenha um papel fundamental. Ao utilizar o blockchain para criar um registro imutável dos dados da missão lunar, a NASA poderá fornecer uma prova concreta e incontestável de que os seres humanos realmente pousaram na Lua.

De fato, o blockchain surgiu e ganhou maior visibilidade com as criptomoedas. Porém, como a NASA e outros players estão deixando claro, nem de longe a tecnologia se resume a elas. 

*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.

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