1- Eletrobras lança plano diretor de negócios e gestão 2022–2026
A Eletrobras (ELET3, ELET6) lançou na sexta-feira novo plano diretor de negócios e gestão, referente ao período de 2022 a 2026, que inclui a capitalização da empresa, no âmbito da privatização da companhia.
O plano prevê um investimentos de R$ 48,3 bilhões, um aumento de quase 90% em relação ao plano anterior, que, excluindo Angra 3, previa um investimento de R$ 25,8 bilhões.
O plano “considera a descotização das usinas prorrogadas pela Lei 12.783/2013 e novos contratos de concessão de geração de energia elétrica de produtor independente”, afirmou a companhia em comunicado.
A empresa afirmou que o plano tem “duas iniciativas estratégicas relativas à comercialização de energia”.
2- Congresso aprova verba para auxílio gás
O Congresso Nacional aprovou nesta sexta-feira (17) a liberação de crédito orçamentário para custear o chamado auxílio-gás ou vale-gás. Foram aprovados R$ 300 milhões para auxiliar famílias de baixa renda na compra do gás de cozinha com o equivalente a 40% do preço do botijão.
O projeto que previa o auxílio foi aprovado em outubro, mas a verba que o garante foi aprovada nesta sexta-feira por deputados e senadores. Na sessão de hoje, o Congresso aprovou créditos orçamentários para ministérios e outros órgãos e empresas públicas.
Serão beneficiadas famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo, ou que morem na mesma casa de beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O auxílio será concedido preferencialmente às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência. A preferência de pagamento será para a mulher responsável pela família.
A expectativa é atender 5,5 milhões de famílias e admitir a entrada gradativa de mais famílias no programa a partir do próximo ano. O auxílio do programa Gás dos Brasileiros deve ser concedido a cada bimestre.
3- Petrobras usará recursos investidos em Sépia e Atapu para pagar lances no pré-sal, diz Luna
A Petrobras (PETR3, PETR4) pretende usar parte dos recursos que receberá em forma de ressarcimento por investimentos já feitos em Sépia e Atapu para quitar os lances do leilão das duas áreas no pré-sal, arrematadas em consórcio nesta sexta-feira no 2º leilão do excedente da cessão onerosa, disse à Reuters o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna.
A empresa deve receber US$ 6,45 bilhões por investimentos anteriores, feitos enquanto terá que pagar R$ 4,2 bilhões de reais em bônus de assinatura.
“Tudo já estava no nosso planejamento… a Petrobras, com a compensação que vai receber das parceiras, não vai desembolsar nada. Ainda ganha”, afirmou o executivo.
As duas áreas arrematadas poderão, segundo Luna, ajudar a produção da empresa a dar um salto nos próximos anos. “Com certeza isso acontecerá mais à frente”, disse ele, sem estimar um prazo.
No leilão desta sexta-feira, a estatal teve que usar seu direito legal de preferência para ficar como operadora com 30% do campo de Sépia.
O consórcio integrado por TotalEnergies, Petronas e Qatar Petróleo arrematou o bloco Sépia, com oferta de óleo lucro de 37,43%, ante percentual mínimo de 15,02%, batendo oferta da Petrobras, de 30,30%.
Após o anúncio da proposta vencedora, a Petrobras exerceu seu direito de atuar como operadora, com 30% de participação no consórcio vencedor. Com isso, a TotalEnergies terá 28%, Petronas 21% e Qatar 21%.
Luna comemorou o resultado mesmo tendo que lançar mão do direito de preferência.
“O resultado foi muito bom. Entramos no leilão para vencer. Mesmo tendo que usar o nosso direito de preferência”, disse ele.
Para Atapu, por sua vez, o consórcio integrado por Petrobras como operadora e 52,5% de participação, em parceria com Shell (25%) e TotalEnergies (22,5%), fez a única oferta e arrematou o ativo, com oferta de óleo lucro de 31,68%, ante percentual mínimo de 5,89%.
Ao arrematar o bloco, o consórcio pagará um bônus de assinatura 4 bilhões de reais à União.
Segundo o general da reserva, estar presente nas duas áreas leiloadas era estratégico para as ambições da produção da empresa.
“Como definimos no nosso plano estratégico, vamos investir fortemente no pré-sal, onde temos expertise, menor custo de produção e petróleo com baixo teor de enxofre”, completou.
4- Anvisa diz receber novas ameaças e pede ação da PGR
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou neste domingo que nas últimas 24 horas recebeu ameaças de violência cada vez maiores e que por isso enviou pedidos de proteção de seus membros para a Procuradoria Geral da República (PGR).
A agência aprovou na quinta-feira indicação de vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, o que foi rechaçado por Jair Bolsonaro, que cobrou a publicação dos nomes dos membros da agência e motivou uma resposta da Anvisa no dia seguinte defendendo a decisão.
“Os diretores e os servidores da Anvisa que participaram aludido comunicado público do dia 17 foram surpreendidos com publicações nas mídias sociais de ameaças, intimidações e ofensas por conta da referida decisão técnica da agência”, afirmou a Anvisa em comunicado neste domingo.
A autarquia pede, em carta ao procurador-geral Augusto Aras, adoção de medidas para apuração criminal das ameaças recebidas contra os diretores e servidores da agência e também urgência na concessão de proteção policial aos membros da Anvisa e suas famílias “a fim de salvaguardar a sua integridade física e psicológica diante da gravidade da situação enfrentada”.
5- Vale anuncia Deshnee Naidoo como nova vice-presidente executiva de Metais Básicos
A Vale (VALE3) anunciou Deshnee Naidoo como nova vice-presidente executiva de Metais Básicos, a partir de 20 de dezembro, substituindo Mark Travers, que ocupou a posição nos últimos três anos, informou a mineradora nesta sexta-feira.
Naidoo ingressou na Vale em janeiro de 2021, como CFO do negócio de Metais Básicos.
Antes disso, foi CEO da Zinc International na Vedanta Resources de 2014 a 2020, onde ainda assumiu a posição de CEO da Metais Básicos na África. Anteriormente, trabalhou na Anglo American.
“Deshnee traz diversa experiência em mineração; sua atuação multifuncional e multicommodities abrangem níveis corporativos e operacionais, em muitas geografias, e garantirão a capacidade de transformar o negócio”, disse no comunicado o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, que também agradeceu a Travers pelos serviços prestados.
Com informações da Reuters e Agência Brasil
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