A alta do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou mais do que o esperado em junho para 0,81%, de 0,89% em maio, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de uma alta de 0,87%, e com o resultado do mês o índice passou a acumular em 12 meses avanço de 2,45%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 0,89% em junho, depois de avanço de 1,06% no mês anterior.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, acelerou ligeiramente a alta a 0,46% em junho, de 0,44% no mês anterior.
“Os desafios climáticos e a sazonalidade foram determinantes nos destaques do índice ao produtor e do índice ao consumidor. No IPA, as maiores contribuições vieram da soja, do café, da batata e do leite. (São) itens que também tiveram impacto no IPC”, disse em nota André Braz, coordenador dos índices de preços.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir no período 0,93%, de uma alta de 0,59% em maio.
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
(Por Camila Moreira)
Veja também
- Petrobras vai investir R$ 3,5 bilhões para finalizar fábrica de fertilizantes em MS
- Multiplan manterá revitalizações até 2026 e não descarta vender participações
- Supremo assume as rédeas da conciliação entre Vale e vítimas do desastre de Mariana
- JBS e empresa mexicana disputam negócio de cachorro-quente de US$ 3 bi da Kraft Heinz
- Eventual vitória de Trump nos EUA amplia pressão de alta do dólar no Brasil