O mercado financeiro melhorou suas estimativas para o resultado primário das contas públicas para este ano e o próximo e continuou a prever redução no endividamento do Governo Federal, de acordo com o relatório Prisma Fiscal de setembro, divulgado nesta quinta-feira (16).
A mediana das projeções aponta déficit primário de R$ 135,1 bilhões em 2021, ante rombo de R$ 163,6 bilhões previsto no relatório anterior. Para o ano que vem, deve haver saldo negativo de R$ 90,0 bilhões, contra R$ 100,6 bilhões estimados no documento divulgado em agosto.
Aliviando as projeções para o déficit, economistas e instituições de pesquisa consultadas elevaram a expectativa de arrecadação federal tanto para 2021 quanto 2022, a R$ 1,804 trilhão e R$ 1,907 trilhão, respectivamente. As projeções anteriores eram de R$ 1,776 trilhão para este ano e de R$ 1,889 trilhão para o próximo.
Com a perspectiva de um déficit primário menor, a projeção para a dívida bruta recuou a 81,69% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, de 82,00% anteriormente, e para 83,00% em 2022, contra estimativa anterior de 83,20%.
Veja também
- Risco fiscal: ‘Governo perdeu benefício da dúvida do mercado’, diz especialista
- Cartão de crédito: 4 passos para inserir seus gastos no orçamento financeiro
- Em 20 anos, Ibovespa dobra de tamanho e Vale lidera participação
- Não, não é ‘hora de investir em ações’
- Bradespar vai distribuir papéis gratuitamente; por quê?