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Economia

Ficou sabendo? Amazon contra sindicato; nova lei para Uber; marionetes e NFTs

Em um movimento histórico, funcionários de um armazém da Amazon em Nova York votaram para se juntar a um sindicato.

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Lei de pagamento mínimo para motoristas

O governador de Washington, Jay Inslee, sancionou projeto que garante um pagamento mínimo para motoristas das empresas de transporte por aplicativo Uber (U1B34) e Lyft, tornando Washington o primeiro Estado norte-americano a implementar a regra para o setor.

Motoristas das duas empresas no Estado terão de receber um mínimo de 1,17 dólar por milha (1,6 quilômetro) percorrida e 34 centavos de dólar por minuto com um pagamento mínimo de 3 dólares por viagem.

De acordo com a nova lei, os motoristas também terão acesso a licença remunerada médica e familiar e serão elegíveis para compensação dos trabalhadores, um programa do governo dos EUA que oferece benefícios aos trabalhadores que se ferem ou ficam doentes no local de trabalho. Os motoristas também poderão recorrer caso tenham seus cadastros removidos dos aplicativos.

Em Seattle, que aprovou seu próprio padrão de pagamento aos motoristas de aplicativo em setembro de 2020, os trabalhadores continuarão ganhando um piso de 1,38 dólar por milha e 0,59 dólar por minuto, com um mínimo de 5,17 dólares por viagem.

A lei, que foi apoiada por Uber e Lyft, retira o poder regulatório local, proibindo cidades e condados de implementar exigências adicionais para as empresas.

A lei também afirma que os motoristas de aplicativos não são funcionários das empresas, uma questão controversa entre alguns grupos trabalhistas e companhias do setor, incluindo Uber e Lyft.

“Esta nova lei dá decisivamente aos motoristas o que eles querem – permanecer independentes enquanto obtêm novos benefícios e proteções históricos”, disse a chefe de políticas públicas da Uber no oeste dos Estados Unidos, Ramona Prieto, em comunicado. Ela disse que a Uber espera que a lei possa ser replicada em outras cidades, Estados e países.

Antes dessa lei, nos Estados Unidos, apenas Seattle e Nova York haviam implementado padrões de pagamento mínimo para motoristas de aplicativo.

Marionetes e NFTs

Um grupo de marionetistas de Taiwan está procurando usar tokens não fungíveis (NFTs) para levar a arte tradicional para a era moderna e mantê-la relevante para um novo público.

A Pili International Multimedia, que faz o programa de televisão mais antigo de Taiwan apresentando os bonecos em seu estúdio no condado de Yunlin, no centro de Taiwan, diz que quer usar NFTs como outra fonte de receita.

“O tipo de imaginação que todo mundo hoje tem para o universo online está se desenvolvendo tão rápido que quase não conseguimos compreendê-lo”, disse Seika Huang, diretor de marca da Pili.

A companhia tem milhares de personagens de marionetes de luva, uma parte tradicional da cultura de entretenimento de rua de Taiwan que conta histórias coloridas e altamente estilizadas de coragem heroica e romance, muitas vezes com artes marciais.

Os bonecos são minuciosamente criados e habilmente manobrados durante as filmagens dos espetáculos, com figurinos costurados e mechas de cabelo meticulosamente colocadas.

Pili disse que quatro de seus personagens fantoches foram transformados em versões digitais e 30.000 conjuntos foram vendidos como NFTs.

A empresa se recusou a revelar a participação nos lucros com a plataforma de mercado, mas disse que os preços de cada conjunto começam em 40 dólares, traduzindo-se em receita gerada de pelo menos 1,2 milhão de dólares, desde a listagem dos tokens no início de fevereiro.

A empresa de tecnologia de marketing VeVe, responsável pela venda dos NFTs, disse que as histórias dos heróis fantoches ressoam com um público mais jovem e podem atrair fãs estrangeiros de filmes de super-heróis, como os inspirados em personagens da Marvel Comics.

Huang, que disse que as listagens dos tokens esgotaram segundos após o lançamento no VeVe, agora está trabalhando para transformar até 50 outros personagens de marionetes em NFTs, potencialmente adicionando outro fluxo de receita de 1 milhão de dólares para o estúdio.

Funcionários da Amazon sindicalizados?

Em um movimento histórico, funcionários de um armazém da Amazon (AMZO34) em Staten Island, Nova York, votaram em maioria para se juntar a um sindicato. A contagem final de votos foi de 2.654 a favor e 2.131 votos contra.

A Decisão pode desencadear um efeito cascata em outros armazéns da gigante do e-commerce, já que a  Amazon impediu por diversas vezes que seus trabalhadores  se sindicalizassem.

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