Panasonic planeja nova fábrica de baterias para elétricos
A Panasonic, fornecedora de baterias da Tesla, está negociando a construção de uma fábrica adicional de baterias para veículos elétricos nos Estados Unidos a um custo de cerca de 4 bilhões de dólares, publicou o Wall Street Journal nesta sexta-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
A empresa está olhando para o estado norte-americano de Oklahoma como local para sua nova fábrica, disse o jornal.
Em julho, a Panasonic escolheu o Kansas para uma nova fábrica de baterias que, segundo oficiais estaduais, criaria até 4 mil empregos com investimentos de até 4 bilhões de dólares.
O departamento disse nesta sexta-feira que “devido a acordos não discursivos sobre projetos, não faremos comentários sobre este assunto”.
No início deste ano, Oklahoma disse que alocaria 698 milhões de dólares para prosseguir com o Projeto Ocean para atrair uma empresa não identificada que investiria ao menos 3,6 bilhões de dólares e criaria pelo menos 4 mil novos empregos em cinco anos.
Oklahoma é um estado vizinho ao Texas, lar das instalações de produção de carros e baterias da Tesla. A Panasonic é parceira da Tesla há mais de uma década, fornecendo baterias de sua fábrica em Nevada, Califórnia.
Tribunal dos EUA mantém plano de implantação de satélite da SpaceX
Um tribunal de apelações dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira a decisão da Comissão Federal de Comunicações (FCC) de aprovar um plano da SpaceX para implantar satélites Starlink em órbita terrestre mais baixa do que ao planejada como parte do esforço para oferecer internet de banda larga baseada no espaço.
A SpaceX, de Elon Musk, ganhou a aprovação da FCC em 2021 para operar 2.824 satélites em órbita mais baixa como parte do plano de fornecer serviços de internet de banda larga de alta velocidade para pessoas hoje sem acesso. Os concorrentes Viasat e DISH Network contestaram o aval da Comissão.
Gestores de ativos apostam em tokens de fundos apesar de turbulência das criptomoedas
O mercado de criptoativos passou por momentos selvagens nos últimos meses, mas isso não intimidou gestores de ativos que estão se preparando para usar a tecnologia blockchain por trás das criptomoedas para dividir fundos em unidades pequenas, ou tokens, para vender para investidores de varejo.
O bitcoin caiu 7,7% em apenas minutos em um dia da semana passada, após queda de 15% em um dia de junho, após altas de juros pelos principais bancos centrais e inflação galopante levando investidores a abandonar ativos de alto risco.
Mas as empresas de investimento Hamilton Lane e Partners Group, que tokenizaram fundos em 2021, disseram que consideram outros produtos.
A gestora de ativos mainstream abrdn espera lançar um fundo tokenizado neste ano, segundo uma fonte a par do assunto, e a Schroders também está investindo no setor.
Nesses fundos, os tokens são emitidos por meio de uma oferta de títulos que dá ao investidor o direito de participação.
O blockchain permite que os tokens, ou frações de fundos, sejam gerenciados com segurança e pode ajudar investidores de varejo a comprar ativos ilíquidos como de private equity, que tendem a oferecer retornos mais altos, mas podem ser difíceis de negociar rapidamente.
Devido aos riscos ligados a ativos ilíquidos, muitos fundos desse nicho estão abertos apenas a investidores profissionais, exigindo investimentos mínimos de 10 milhões de dólares.
Os tokens permitem fomentar mercados secundários, ao dar maior liquidez, dizem especialistas do setor, embora o Conselho de Estabilidade Financeira tenha alertado que isso ainda deixa os investidores de varejo expostos aos ativos ilíquidos, difíceis de sair rapidamente se os preços caírem.
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