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Economia

Inflação ao produtor no Brasil desacelera alta a 1,31% em novembro

O gerente da pesquisa no IBGE, Manuel Campos Souza Neto, explicou que os setores com maior impacto no índice de novembro sofreram influência do comércio internacional.

Preços ao produtor
Plataforma petrolífera na Bacia de Santos, Rio de Janeiro 05/09/2018 REUTERS/Pilar Olivares

Os preços ao produtor no Brasil desaceleraram a alta a 1,31% em novembro, de 2,26% em outubro, e a taxa acumulada em 12 meses chegou ao menor nível em quase um ano, indispensáveis ​​dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado levou o Índice de Preços ao Produtor (IPP) a acumular nos 12 meses até novembro avanço de 28,86%, quinto mês seguido em desaceleração e o menor valor desde fevereiro de 2021 (28,50%).

Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que 17 teve variações positivas em novembro. As maiores influências no índice de refino de petróleo e produtos de álcool (0,71 ponto percentual), outros produtos químicos (0,47 ponto), e indústrias extrativas (-0,31 ponto).

O gerente da pesquisa no IBGE, Manuel Campos Souza Neto, explicou que os setores com maior impacto no índice de novembro sofreram influência do comércio internacional.

“Derivados do petróleo em função dos aumentos do óleo bruto durante o ano, apesar da queda neste mês, e o setor extrativo devido a uma queda muito grande nos preços do minério de ferro”, disse ele em nota.

Os preços de derivados de petróleo e álcool aumentaram 6,63% no mês e chegaram a 80,13% em 12 meses. O setor apresentado avanço de 4,90%, acumulando alta de 60,69% em 12 meses.

Já o setor extrativo teve queda de 5,21%.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

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